O governo
dos Estados Unidos decidiu, nos últimos dias, reposicionar o porta-aviões
nuclear USS Nimitz (CVN-68) do Mar da China Meridional para o Oriente Médio, em
resposta à intensificação dos conflitos entre Israel e Irã. A movimentação foi
confirmada pelo secretário da Defesa dos EUA, Pete Hegseth, e marca uma das
mais expressivas demonstrações de força militar americana em 2025.
A embarcação
é uma das maiores do mundo, capaz de transportar cerca de 100 aeronaves, com
capacidade para abrigar até 6.000 militares. Com propulsão nuclear, o Nimitz
pode operar por longos períodos sem necessidade de reabastecimento. Sua
estrutura impõe respeito: mais de 100 mil toneladas de deslocamento e uma
plataforma preparada para lançar caças F/A-18, F-35C, aeronaves eletrônicas
EA-18G e helicópteros especializados em vigilância e ataque.
Além do USS
Nimitz, o Pentágono mobilizou uma série de ativos estratégicos para reforçar
sua presença na região: aviões-tanque KC-135 e KC-46, sistemas antimísseis como
o Patriot e o THAAD, e destróieres da Marinha. O objetivo declarado é proteger
militares e instalações dos EUA diante da instabilidade provocada pela troca de
ataques entre Israel e o Irã, que já atingiu alvos militares e infraestruturas
estratégicas de ambos os lados.
Analistas
apontam que a decisão de posicionar dois porta-aviões — o Nimitz e o Carl
Vinson — em uma mesma zona de conflito é um movimento incomum. A última vez que
isso ocorreu foi no Mar do Sul da China, o que reforça a gravidade do atual
cenário no Oriente Médio. A presença desses gigantes navais serve como um
instrumento de dissuasão, mas também acende alertas quanto à possibilidade de
escalada ainda maior, incluindo a reação de milícias apoiadas por Teerã, como o
Hezbollah e os Houthis.
Internamente,
o envio do Nimitz também gerou debate no Congresso dos EUA. Parlamentares como
o senador Tim Kaine alertaram para os riscos de uma ação militar não autorizada
e tentam aprovar uma resolução que restrinja ações ofensivas sem aval
legislativo.
A
movimentação americana é vista como parte de uma resposta coordenada para
conter ameaças à segurança global e garantir estabilidade em rotas estratégicas
de comércio e abastecimento de energia. Por outro lado, ela também aumenta a
pressão sobre o governo iraniano, que já prometeu retaliação caso suas
instalações sejam novamente atacadas por Israel com apoio logístico dos EUA.
O
posicionamento do USS Nimitz representa não apenas uma mudança de estratégia,
mas um recado claro de que os Estados Unidos estão dispostos a agir com firmeza
diante do agravamento das tensões.
Fontes:
Foto da capa: O porta-aviões
USS Nimitz da Marinha, ao centro, navega durante um exercício naval conjunto em
águas internacionais na costa sul da Coreia do Sul, em 4 de abril de 2023. |
Ministério da Defesa da Coreia do Sul via AP
Vejamos o que dizem veículos
internacionais e nacionais:
Fontes como Politico, Wall
Street Journal, The Independent e Stars & Stripes informam que o USS Nimitz
foi redirecionado do Mar da China Meridional para o Oriente Médio, juntando-se
ao USS Carl Vinson, em resposta à escalada entre Israel e Irã.
Agências como Reuters e
veículos brasileiros como Metrópoles e Poder360 destacam que a escala no Vietnã
foi cancelada por “necessidade operacional emergente” e que o navio atravessou
o Estreito de Malaca rumo ao Mar da Arábia.
Fontes como UPI, Fox News e
Stripes, que descrevem a composição do grupo de ataque e o momento da migração
da força naval.
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