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Israel ataca instalações nucleares no Irã e Tel Aviv vira alvo de retaliação

F5 Conchal

Um dos alvos foi uma instalação para a produção de centrífugas usadas no enriquecimento de urânio


Nesta terça-feira, 18 de junho, o conflito entre Irã e Israel completa seis dias e atinge seu ponto mais tenso até agora, com reações de líderes globais, movimentação militar intensa e impactos diretos na população civil e na economia mundial. A imprensa internacional destaca que Israel intensificou ataques aéreos em território iraniano, atingindo alvos estratégicos como instalações nucleares e centros militares em Teerã, Isfahan e Karaj. Em resposta, o Irã lançou mísseis hipersônicos do tipo Fattah1 e dezenas de drones contra cidades israelenses, especialmente Tel Aviv, que vive uma rotina de alertas e evacuações constantes.

O aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, declarou hoje que “a batalha começa”, rechaçando qualquer possibilidade de rendição e advertindo que uma intervenção americana resultaria em “danos irreparáveis”. Em Washington, o ex-presidente Donald Trump, de volta à Casa Branca, afirmou que “ninguém sabe o que eu vou fazer”, deixando em aberto uma possível resposta dos Estados Unidos, embora tenha reafirmado apoio total a Israel. O clima de incerteza se intensifica com tropas americanas em prontidão no Oriente Médio.



O secretário-geral da ONU, António Guterres, fez novo apelo por um cessar-fogo imediato e alertou sobre o risco de o conflito se tornar uma guerra regional de grandes proporções. Diversos países se manifestaram ao longo do dia. Rússia e Turquia criticaram a possibilidade de intervenção ocidental, enquanto França, Alemanha e Reino Unido pediram contenção e esforços diplomáticos. Do lado oposto, Qatar, Omã, Egito e Paquistão condenaram as ofensivas de Israel, aumentando a pressão sobre o governo israelense.

O número de vítimas civis cresce rapidamente. Segundo dados divulgados hoje por agências internacionais, ao menos 585 pessoas morreram no Irã desde o início da guerra, das quais 239 são civis. Mais de 1.300 ficaram feridas. Em Israel, há pelo menos 24 mortes confirmadas, além de centenas de feridos. As defesas antimísseis de Israel seguem operando no limite, com uma taxa de interceptação em torno de 90%, mas já foram registrados danos em áreas urbanas, mesmo com o uso intensivo do sistema Domo de Ferro. Tel Aviv está entre as cidades mais afetadas, com evacuações em massa e fechamento de escolas e serviços não essenciais.

As consequências econômicas também já são sentidas globalmente. O preço do petróleo disparou nesta terça-feira, em reflexo direto da instabilidade no Oriente Médio. Especialistas apontam que a continuidade da guerra pode gerar impacto nos mercados de grãos, fertilizantes e combustíveis, além de pressionar a inflação em países emergentes.

A situação no Oriente Médio permanece altamente volátil, e o risco de envolvimento direto dos Estados Unidos ou de outros atores internacionais preocupa governos em todo o mundo. O temor é que o conflito, iniciado como uma sucessão de trocas de ameaças e ações pontuais, evolua para um confronto prolongado e de escala global. Até o momento, não há sinais de negociação em curso.



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