A Primeira
Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, rejeitar os
recursos apresentados pela deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP)
contra sua condenação a 10 anos e 8 meses de prisão por invasão ao sistema do
Conselho Nacional de Justiça (CNJ) .
O relator do
caso, ministro Alexandre de Moraes, classificou os recursos como
"meramente protelatórios", destacando que a defesa buscava apenas
rediscutir pontos já decididos e demonstrava "mero inconformismo com a
conclusão adotada".
Com a
rejeição dos recursos, o STF determinou o trânsito em julgado da condenação,
autorizando o início do cumprimento da pena. A deputada, que deixou o Brasil
após a condenação, teve sua prisão preventiva decretada e foi incluída na lista
vermelha da Interpol, tornando-se foragida da Justiça brasileira
A defesa de
Zambelli alegava cerceamento de defesa, argumentando que não teve acesso a
todas as provas produzidas durante a investigação. No entanto, o STF considerou
que os argumentos apresentados não eram suficientes para reverter a condenação.
Carla
Zambelli foi condenada por contratar o hacker Walter Delgatti Neto para invadir
sistemas do CNJ e inserir documentos falsos, como um mandado de prisão contra o
ministro Alexandre de Moraes. Delgatti também foi condenado a 8 anos e 3 meses
de prisão no mesmo processo.
A deputada
ainda não se pronunciou publicamente sobre a decisão do STF.
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