No último sábado (13/12), a tradicional festa de fim de ano da Associação Paulista do Ministério Público (APMP), voltada aos membros do Ministério Público de São Paulo (MPSP), terminou em surpresa e insatisfação entre os participantes pela ausência da banda Blitz, que estava anunciada como principal atração musical do evento.
Promotores presentes no evento relataram revolta e até tom de piada entre colegas ao constatar que nenhum integrante da banda ou sua equipe foi visto no local, incluindo também o cantor baiano Ivo Meirelles, outra atração prevista na programação.
A festa foi organizada com recursos dos próprios membros do MPSP, por meio da venda de ingressos a R$ 490 por pessoa.
Em nota, a produtora oficial da Blitz, Lemos, esclareceu que a banda estava em turnê em Londrina (PR) na data do evento e que nunca foi procurada para negociar sua participação, o que gerou a hipótese de que os organizadores teriam sido enganados por uma produtora “fake” ou não idônea.
Investigação feita pela coluna da jornalista Andreza Matais aponta que os recursos pagos pelos promotores teriam sido direcionados a um contrato com a empresa Elbio Modolo Produções Artísticas e Serviços LTDA., que atualmente enfrenta ação judicial por dívidas superiores a R$ 1,5 milhão.
O episódio tomou corpo em grupos de mensagens entre promotores e chegou à diretoria da APMP, que estuda ações judiciais para buscar ressarcimento dos valores pagos pelos participantes. A associação também informou que lamenta profundamente o ocorrido e que medidas jurídicas estão em andamento, sem, até o momento, justificativas claras apresentadas pela produtora contratada.
Procuradas, tanto a Elbio Modolo Produções quanto a APMP não divulgaram declarações adicionais até a publicação das reportagens.


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