Rodovia SP 332 -
Vereadores Wagner Lozano e Bonini da Farmácia buscam apoio do vice-governador
do estado
O encontro
aconteceu hoje (22/02) no município de Cordeirópolis, no evento de lançamento
da "Associação dos Municípios de Pequeno Porte do Estado de São
Paulo" (AMPPESP).
Diante da
oportunidade, os vereadores Wagner Lozano e Bonini, buscaram apoio político
através do ex-prefeito de Araras Nelson Brambilla (PSB), atualmente
pré-candidato a Deputado Estadual e do Deputado Federal Luiz Lauro Filho (PSB),
com o objetivo de estreitar os caminhos de aproximação junto ao
vice-governador.
Durante a
reunião, os vereadores conchalenses entregaram um oficio e conversaram diretamente
com vice-governador do estado, Marcio França (PSB), solicitando para que o mesmo
interceda junto à concessionária Rotas das Bandeiras, para que o trevo de
retorno da rodovia SP 332, seja construído nas proximidades da área industrial do
município e não próximo ao distrito de Tujuguaba, como esta previsto no
projeto.
Ocorre que
a forma prevista no projeto original, inviabiliza o desenvolvimento industrial
do município, deixando as empresas isoladas de acessos próximos, para um bom
planejamento de logística.
Os
trabalhadores da área também serão prejudicados, pois todos os veículos terão
que ir até Tujuguaba para fazer o retorno, tendo que atravessar de um lado para
o outro da rodovia e só assim, conseguirão acessar as empresas em que
trabalham.
A
vice-prefeita de Conchal, Angela Caleffi e o ex-prefeito Junior Caleffi, também
participaram do encontro, que certamente surtira efeitos positivos na conquista
do que foi solicitado.
O fato é
que Nelson Brambilla e o Deputado Federal Luiz Lauro Filho são pessoas próximas
e do mesmo partido político (PSB) do vice-governador Marcio França, que
assumirá em breve o posto maior do estado, que é o de Governador, uma vez que
atual chefe do executivo do estado de São Paulo (Geraldo Alckmin) deixará o
cargo para se candidatar a presidência da republica.
Durante a
sessão da câmara Municipal de Conchal que aconteceu no dia 19/02, o vereador
Wagner Lozano fez uso da tribuna para falar sobre o assunto. Assista ao vídeo
abaixo:
Sobre a AMPPESP:
Os
municípios pequenos, cuja população alcança até os 50 mil habitantes, têm
dificuldade no momento de pleitear recursos para garantir o seu desenvolvimento
junto aos órgãos estaduais e federais.
Com o
objetivo de ganhar força para melhorar este quadro, eles se uniram no
lançamento da Associação dos Municípios de Pequeno Porte do Estado de São Paulo
(AMPPESP), que aconteceu hoje 22/02, no Centro de Citricultura Sylvio Moreira
em Cordeirópolis.
A entidade
foi instituída em 1990, após a união de 120 cidades. Com o passar dos anos,
foram mudando as administrações nos municípios e o projeto não prosseguiu.
Quem lidera
a iniciativa de retomar a associação é o prefeito de Cordeirópolis, Adinan
Ortolan.
“Os
interesses das cidades pequenas são diferentes das cidades grandes como, por
exemplo, Campinas. Por isso quando nos organizamos em um conjunto de municípios
somos observados de outra forma. Nosso objetivo é somar forças para garantir
mais investimentos e desenvolvimento para os pequenos municípios do Estado de
São Paulo”, explicou Ortolan.
Márcio França começa a
montar governo pós-Alckmin
Conteúdo do Jornal Estado de São Paulo
A um mês e meio de assumir o cargo de governador de São
Paulo, Márcio França (PSB), atual vice de Geraldo Alckmin (PSDB), já começa a
montar a equipe interina que comandará as 25 secretarias estaduais até
dezembro. Com a provável desincompatibilização do tucano no dia 7 de abril para
a disputa presidencial, França planeja abrir as portas do Bandeirantes a
partidos hoje distantes do Palácio, como PR e PROS – que já anunciaram apoio à
sua reeleição -, e até a legendas que carregam bandeiras de esquerda, a exemplo
do PDT e do PCdoB.
A chegada dos novos aliados deve movimentar a composição da
máquina estadual. O governo tucano é sustentado por seis partidos, além do PSDB
e do PSB – França acumula o cargo de vice e secretário estadual de
Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação. O PR, por exemplo,
deve ser convidado a comandar a pasta de Logística e Transportes, hoje sob a
gestão de Laurence Casagrande, aliado de Saulo de Castro, atual secretário de
Governo e um dos homens de confiança de Alckmin.
Logística e Transportes foi pleiteada pelo PR ano passado,
mas Saulo, que comandou a pasta entre 2011 e 2014, venceu a queda de braço
partidária e indicou Laurence para o cargo. A secretaria, por meio da Dersa, é
a responsável por algumas das principais obras do Estado, como a construção do
Rodoanel e a nova Tamoios. Além de recursos, ainda tem força política por
operar obras rodoviárias em todo o Estado.
Na pasta do Emprego e Relações do Trabalho, já sob influência
do Solidariedade, o que deve mudar não é o secretário – José Luiz Ribeiro -,
mas o orçamento. A pedido do presidente nacional da sigla, deputado federal
Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, França estuda aumentar a fatia de
recursos destinada a custear cursos profissionalizantes no Estado.
“O Márcio é outro nível na área social e essa pasta
(Trabalho) foi bem desmontada nos últimos anos. No governo Márcio pode ser
melhorada pela questão social, porque isso é destaque na atuação dele”, disse
Paulinho. O Solidariedade ainda pode levar a pasta de Turismo.
Presidente estadual do PROS, terceiro partido a declarar
apoio oficial a França, o vereador paulistano Ricardo Teixeira afirma que a
posição de seu partido não prevê participação no governo como contrapartida.
“Nosso namoro com o PSB vem desde o ano passado e é explicado pela nossa
estratégia eleitoral. Precisamos crescer no Estado e para isso temos de nos
aliar a um partido médio, um pouco só maior que o nosso, como o PSB. Se
escolhêssemos um partido grande iríamos sumir, especialmente por causa da
reforma política (e a aprovação da cláusula de barreira)”, diz. “Mas é claro
que podemos conversar a respeito.
“França diz que as negociações para formação de governo ainda
não começaram. “Nenhum apoio que fechamos teve essa exigência, mas é natural
que os partidos queiram participar da gestão.”Aliado a bandeiras de esquerda, o
PCdoB tem conversado com o vice-governador de olho das eleições de outubro.
Presidente da sigla em São Paulo, o deputado federal Orlando Silva tem
comandado essa aproximação. Outros partidos que namoram o atual vice são o PV e
o PPS, que já participam do governo. O PSC também abriu um canal com o atual
vice de olho nas eleições.
Para não passar a imagem de ruptura, o plano é dar à gestão
França uma marca de continuidade. O futuro governador pretende substituir o
secretariado aos poucos, começando pelos nomes que sairão de forma voluntária,
seja para compor a equipe de campanha de Alckmin seja para disputar um cargo
eletivo em outubro.
Rodrigo Garcia (DEM), enquadrado nesse segundo grupo, foi o
primeiro da fila: exonerado a pedido, o então secretário estadual de Habitação
já reassumiu sua cadeira na Câmara dos Deputados na semana passada. O parlamentar
também tem se colocado como pré-candidato ao governo estadual.
Outros que necessariamente vão sair do governo em abril são
os secretários da Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim (PPS); de
Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro (PSDB) – também pré-candidato -; e o
responsável pela Casa Civil, Samuel Moreira (PSDB). Todos são deputados
federais.
Alckmin teria pedido a França para manter alguns quadros
técnicos, como Mágino Alves, secretário da Segurança Pública, Lourival Gomes,
da Administração Penitenciária; e Benedito Braga, de Saneamento. As áreas são
consideradas essenciais para o governador, que, durante a eleição, não pode
correr o risco de ver seus programas desfeitos ou suas estatísticas,
desmentidas.
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