Primeiro caso de H1N1 é registrado em
Conchal
A informação foi confirmada pelo departamento de saúde do
município.
A análise foi feita pelo instituto Adolfo lutz que confirmou
a presença do vírus em uma criança de um ano de idade.
Fomos informados que a criança está sendo
acompanhada por profissionais da saúde e passa bem.
Atenção para a vacinação em Conchal
A Campanha de vacinação contra a gripe
termina nessa sexta-feira (15), em Conchal. A vacina esta disponível em todas
as Unidades de Saúde de Família, Cemec e Posto de Saúde de Tujuguaba das 07h às
16h.
Precisam ser imunizadas até o final da
campanha crianças com 6 meses e menores de 5 anos de idade; gestantes e
puérperas (mães com bebês com 45 dias de vida); idosos com 60 anos ou mais;
profissionais da saúde; indígenas; pessoas com doenças crônicas; comorbidades;
professores da rede pública e privada e os privados de liberdade.
Até o momento foram vacinadas em Conchal
832 crianças; 1.731 idosos; 150 gestantes; 14 puérperas e 322 trabalhadores da
saúde. Destes grupos ainda faltam imunizar aproximadamente 2 mil pessoas no
total.
A população deve tomar os devidos cuidados;
O vírus que causa a gripe,
conhecido como influenza, é um dos mais estudados pelos cientistas até hoje.
Foram desvendadas sua estrutura e variações genéticas, decifrados os meios que
usa para produzir a doença, disponibilizados remédios para o tratamento e até
conhecidos detalhes do vírus que causou a famosa “gripe espanhola”, no início
do século 20. Há pouco, ouvimos falar muito da gripe aviária e muita galinha
caminhou para a morte pela simples possibilidade de esse vírus rondar o país em
que viviam.
Infelizmente, conhecemos
também o lado ruim da gripe: sua capacidade de causar epidemias. Os exemplos
históricos são assustadores. O mais marcante foi a “gripe espanhola”, que
provocou a morte de 40 milhões a 100 milhões de pessoas em todo o planeta. Após
a gripe espanhola, outras duas epidemias ocorreram: a gripe asiática, no fim
dos anos 1950, que provocou cerca de 1 milhão a 1,5 milhão de mortes, e a gripe
de Hong Kong, no fim dos anos 1960, que matou ao redor de 1 milhão de pessoas.
Essas epidemias aparecem de
tempos em tempos, mas ainda não conseguimos prever o intervalo entre elas. Já
se passaram 40 anos desde a última. Cabe a nós ficarmos vigilantes. Por isso,
as várias organizações nacionais e internacionais realizam monitorizações
permanentes. Os dados são gerados em um grande número de países, informando a
ocorrência de casos, a circulação de novos vírus e sua capacidade de produzir
doença.
O vírus A H1N1
Foi essa vigilância
constante que possibilitou detectar a ocorrência de casos de gripe no México e
identificar o vírus responsável: o tipo A subtipo H1N1, que se adaptou em
porcos (daí o nome inicial de “gripe suina”). Graças a ela, é possível dizer
que esse vírus está se alastrando por vários outros países.
Perigos da
gripe
Gripes podem levar à morte,
esteja ela relacionada com a doença propriamente dita ou em consequência de
complicações, como a pneumonia e as infecções disseminadas. Essas mortes
ocorrem todos os anos. Por isso, o governo brasileiro decidiu adotar a
vacinação contra a gripe.
Logo que foram identificados
os primeiros casos da “gripe suína”, surgiu o temor que essa nova doença
pudesse ser tão grave e mortal como foi a “gripe espanhola”. Com certo alívio,
o que estamos vendo nos casos mais recentes é que a “gripe suína” se comporta
como uma gripe comum.
A gripe suína
A “gripe suína” representa
um novo desafio para a saúde pública. Pela primeira vez, após consolidado o
conhecimento sobre a transmissão da gripe, vemos um novo vírus influenza
originário de animais ser transmitido para os humanos. O sistema de saúde de
vários países está sendo posto à prova pela atual capacidade de comunicação e
transparência com que as pessoas estão sendo informadas. Devemos gerenciar a
informação e a experiência adquiridas com estratégia e inteligência para não
disseminar o pânico.
Conteúdo: Site Drauzio Varella
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