Em poucas semanas e, em cada
Estado brasileiro, a população irá às urnas eletrônicas com a missão de
escolher, além do presidente da República e 1 governador, escolherão também, 1
deputado federal, 1 deputado estadual e 2 senadores. Ao todo no Brasil, serão
escolhidos, 27 governadores, 54 senadores, 513 deputados federais e 1.059
deputados estaduais, nesta que talvez seja a mais importante eleição de nossa
jovem República.
Estamos nos aproximando,
deste agudo momento de nossa vida democrática mas, como é público há grandes
percentuais de eleitores, dentre os quase 150 milhões de votantes do Brasil
que, segundo as pesquisas, totalmente incertos em relação à sua escolha, além
daqueles que sinalizam o voto branco e outros tantos o voto nulo.
Além destes, há aqueles
outros cidadãos que, por incrível e absurdo que pareça, votam em candidatos
porque destes receberam uma dentadura, uma cesta básica, um churrasquinho. Ou
porque são seus fãs como artistas ou até porque se sentiram intimidados ao
ouvirem as palavras ameaçadoras no culto religioso dizendo que este seria o
candidato que deveria receber o voto da comunidade, sob pena de se queimar no
fogo do inferno.
A verdade é que infelizmente
ainda há muita desinformação e abuso de poder em torno deste tema e isto faz
com que a disputa pelo voto e o resultado nas eleições não seja exato reflexo
dos anseios do povo, porque a tônica do jogo não é propriamente a ética e, a
competição acaba não sendo uma disputa
equilibrada. Assim, o resultado não tem sido a escolha de representantes
vocacionados para a busca do bem comum.
Isto tem sido sentido com
nitidez à medida que o que se produz no Poder Legislativo e no Executivo não
reflete de forma alguma os anseios do povo, ampliando ainda mais a crise de
representatividade política, que é profunda e mostra existir uma espécie de
abismo entre representantes e representados.
A Latinobarómetro, mais
importante medição dos indicadores sociais, econômicos e políticos da América
Latina, na edição 2017 detectou que para 97% dos brasileiros, os políticos
exercem o poder aqui visando o autobenefício, o que obviamente é uma aberração
e se mostra inaceitável.
Apesar destes seis anos de
vigência da lei de acesso à informação, a cultura da transparência ainda não
foi assimilada, os partidos políticos estão totalmente apodrecidos, sendo
imprescindível oferecer informação à sociedade para que ela possa se orientar
da melhor maneira possível, especialmente porque mais uma vez não fizemos a
reforma política efetiva, visando permitir ao povo de fato decidir se queria ou
não a renovação política.
Comentários
Postar um comentário
Olá, agradecemos a sua mensagem. Acaso você não receba nenhuma resposta nos próximos 5 minutos, pedimos para que entre em contato conosco através do WhatsApp (19) 99153 0445. Gean Mendes...