Segundo a
associação, se o projeto for aprovado, a cidade economizará mais R$4 milhões
por mandato
A Associação de Empreendedores Sociais cosmopolense criou um
Projeto de Lei de Iniciativa Popular “Câmara mais barata de Cosmópolis”, que
dispõe a redução dos salários dos vereadores e dos assessores legislativos do
município. Segundo a associação, se o projeto for aprovado, a cidade
economizará mais R$4 milhões por mandato. Dinheiro público, que assim como
defendem, poderá ser investido em outras necessidades do município.
Para tanto, a associação convida a população a assinar o
documento, onde é necessária a colaboração de pelo menos 5% do eleitorado, ou
seja, 1.500 pessoas. Uma vez que o total de assinaturas seja atingido, o
documento será encaminhado à Câmara Municipal de Cosmópolis a fim de dar
prosseguimento ao processo legislativo. Neste sábado (22), o Projeto de Lei
estará disponível na sede situada entre as ruas Dr. Campo Sales e João Aranha,
das 8h às 14h.
Para o presidente da associação Gadiel Silva, a iniciativa é
vista como uma forma de representatividade do Poder Legislativo para com a
população. “O nosso projeto não quer diminuir o salário do vereador para
R$1.500. A nossa proposta é adaptar o salário do vereador à renda per capta do
município. A questão é representatividade. Se são representantes do povo,
porque não receber o mesmo que o povo? E se ganhar a mesma coisa que o povo
dentro da renda per capita e entender isso, vai aumentar a renda nos próximos
mandatos e aumenta o salário dele, desde que não exceda os 6% que tem de ser
gastos com a câmara, mas isso tem que vir de encontro ao trabalho que ele
exercer”, explica.
O vereador Humberto Hiroshi (PT), em um vídeo que circula
pelas redes sociais, se diz favorável ao projeto. “Esse tema, ao meu ver, é um
anseio da sociedade (…) o salário dos vereadores, na minha opinião, é muito
alto. Está certo que o cargo que nós ocupamos hoje é um cargo de muita
responsabilidade, porque você tem nas suas costas o peso de todo o andamento de
uma cidade. Mas, para ser bem franco, essa consciência só alguns tem”,
argumenta.
“A maioria dos nossos trabalhos visam respeitar o dinheiro público.
Agora como que eu posso respeitar o dinheiro público se meu salário é ‘sete mil
e pouco’? Eu acho que quem quer trabalhar pela cidade, é digno que ele receba
algo por isso, mas é um cargo eletivo e um salário de R$2.500 é um salário
ótimo. Vai se candidatar quem quer, e se você acha que o salário não dá para
você trabalhar representando uma cidade, então não se candidata. Se esse
projeto for aprovado tem que ser para todos, para prefeitos e vices, inclusive
secretários”, acrescenta.
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