Inquérito foi instaurado pela Delegacia Seccional contra
sacerdotes Carlos Alberto da Rocha e Felipe de Moraes Negro após reportagem de
revista.
A Delegacia Seccional de
Limeira (SP) informou nesta terça-feira (16) que abriu um novo inquérito para
apurar supostos abusos sexuais de padres da diocese da cidade.
Os alvos são os sacerdotes
Felipe de Moraes Negro, que foi afastado pela igreja em 31 de maio, e Carlos Alberto
da Rocha, que é reitor da Basília Nossa Senhora do Patrocínio, em Araras (SP).
A diocese comunicou que também apura os casos.
Até a abertura desta
investigação, a Polícia Civil apurava denúncias contra o padre Pedro Leandro
Ricardo, afastado da Basílica Santo Antônio de Pádua, de Americana (SP), e
contra o bispo emérito da Diocese de Limeira dom Vilson Dias de Oliveira,
suspeito de encobertar os casos de abuso. Oliveira renunciou em meio às
investigações.
A apuração contra Felipe
Negro e Carlos Alberto da Rocha foi iniciada, segundo a Polícia Civil,
“considerando-se o teor da reportagem publicada na revista Veja do dia 12 de
julho”. A publicação apresentou relatos de supostas vítimas de abusos contra
ambos.
A publicação da Revista Veja
apresentou o relato de uma mulher trans, ex-seminarista, que afirma ter mantido
relação com Negro em troca de roupas. Segundo a reportagem, a vítima afirmou
era pobre e que o sacerdote oferecia as peças para que ela fizesse sexo.
A diocese
Em nota, a Diocese de
Limeira informou que não foi notificada sobre a abertura de novo inquérito.
Além disso, que o padre Felipe de Moraes Negro “encontra-se suspenso de Ordem
desde o dia 31 de maio, por meio do Decreto de Suspensão de Ordens (AD
CAUTELAM)”.
“Estando o referido
religioso temporariamente afastado da função de pároco da paróquia Santa Isabel
de Portugal, de Limeira, até que todas as denúncias sejam esclarecidas,
conforme observância do Código de Direito Canônico”.
Em relação ao padre Carlos
Alberto da Rocha, a diocese disse que não existe nenhuma denúncia formal e,
portanto, ele segue na função. “Porém, as denúncias também estão sendo
apuradas, conforme observância do Código de Direito Canônico”.
Todas as apurações seguem
sob sigilo canônico. “A Diocese de Limeira ratifica seu empenho em esclarecer
todas as denúncias.”
Por meio da assessoria de
imprensa da dioceses, tanto Felipe Negro quanto Carlos Alberto da Rocha
informaram que não iriam se pronunciar.
Conteúdo:
G1
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