De acordo com o governo do Estado, a chacina foi motivada
por uma briga entre presos de facções criminosas rivais.
Uma rebelião no Centro de
Recuperação Regional de Altamira, no sudoeste do Pará, que teve início da manhã
de hoje (29), provavelmente por causa de uma briga entre facções criminosas
rivais, resultou em ao menos 52 detentos mortos, sendo alguns decapitados.
De acordo com a
Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), foram feitos de
reféns dois agentes prisionais, mas foram liberados no início da tarde, no
momento em que a rebelião já estava controlada.
Ainda segundo a Susipe,
internos do bloco A, onde estão custodiados presos de uma organização criminal,
invadiram o anexo onde estão internos de um grupo rival.
Após isso, a sala foi
trancada e os presos atearam fogo no local. A fumaça invadiu o anexo e alguns
detentos morreram por asfixia, de acordo com a Susipe. A ação começou às 7h e
terminou por volta das 12h.
A cúpula da Segurança
Pública do Pará viaja para Altamira, para acompanhar o caso, na tarde desta
segunda. A unidade prisional tem capacidade para 200 detentos, mas era ocupado
por 311 presos. Segundo o CNJ, as condições do presídio são
"péssimas".
Esse é o segundo maior
massacre em presídios de 2019. Em maio, 55 presos foram mortos sob custódia do
estado no Amazonas.
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