Augusto Aras, que substituiu
a procuradora Raquel Dodge no comando da Procuradoria-Geral da República,
também afirmou que 'não há poder do Estado que esteja imune' à ação do MP.
Conteúdo: ‘G1’
O procurador-geral da
República, Augusto Aras, afirmou nesta quarta-feira (2) que a ênfase da gestão
será o combate à criminalidade e o "enfrentamento intransigente à
corrupção".
Aras discursou em cerimônia
de posse pública como procurador-geral da República na sede da PGR em Brasília.
Aras foi empossado na semana passada, no Palácio do Planalto, porém a PGR
organizou uma solenidade nesta quarta.
"A sensibilidade e a
experiência política de sua excelência, senhor presidente, minhas senhores e
senhores, sugerem na ordem de prioridade das ações do Ministério Público o
enfrentamento intransigente à corrupção”, afirmou.
Aras substitui a procuradora
Raquel Dodge, não compareceu ao evento. Segundo a assessoria da PGR, ela está
em período de férias.
O presidente Jair Bolsonaro,
que também participou da solenidade na PGR, afirmou diante de uma platéia de
procuradores é importante que o Ministério Público investigue crimes, mas pediu
aos integrantes do órgão que corrijam eventuais erros na condução das investigações
para evitar eventuais punições no futuro.
Além do presidente, também
participaram do evento na PGR os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre
(DEM-AP); da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ); do Supremo Tribunal
Federal (STF), ministro Dias Toffoli; do Superior Tribunal de Justiça (STJ),
ministro João Otávio de Noronha, o ministro da Justiça e Segurança Pública,
Sergio Moro, e outros ministros de governo.
Lava Jato
Citando a Operação Lava Jato
como um dos grandes exemplos de combate à corrupção, Aras elogiou o ministro da
Justiça, Sergio Moro, pela "coragem" ao desempenhar sua função como
juiz.
"Essas operações como a
Lava Jato trouxeram práticas condenáveis frutos de modelos de governança
implantados há décadas, séculos", disse.
Aras afirmou também que o
Ministério Público, segundo a Constituição, possui atuação junto a todos os
poderes.
"Não há poder do Estado
que esteja imune à ação ministerial. Onipresente, exige de seus membros
equilíbrio, competência, compreensão e posicionamento firme onde quer que
intervenha", disse.
O novo PGR prometeu ainda
implementar um novo plano de carreiras na instituição baseado em critérios de
mérito, afastando o que classificou de "aparelhamento".
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