Segundo o governo, medida
'não desampara os cidadãos no caso de acidentes, porque há atendimento gratuito
e universal por meio do SUS'.
Conteúdo: 'Veja'
O presidente Jair Bolsonaro
assinou nesta segunda-feira, 11, medida provisória que acaba com o seguro
obrigatório DPVAT, que indeniza vítimas de acidentes de trânsito. A medida
entra em vigor em 1º de janeiro de 2020. Em comunicado, o Ministério da
Economia afirmou que a MP poderá evitar fraudes no DPVAT e amenizar ou eliminar
os custos de supervisão do seguro por parte do setor público. Os sinistros
ocorridos até 31 de dezembro continuarão sendo cobertos pelo DPVAT. A
Seguradora Líder, atual gestora do DPVAT, seguirá responsável pelos
procedimentos de cobertura até 31 de dezembro de 2025. Depois dessa data, a
União assumirá os direitos e obrigações envolvendo o DPVAT (veja os valores
economizados pelos motoristas).

A medida provisória que
acaba com o seguro entra em vigor assim que for publicada no Diário Oficial da
União. Porém, precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional em 120 dias para não
perder a validade. De acordo com a Seguradora Líder, em 2018, o país atingiu a
quantidade de 18 indenizações pagas por morte, pelo seguro DPVAT, a cada 100
mil habitantes. Como comparação, a taxa de mortalidade por crimes violentos,
como homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte, foi de 24,75,
segundo a entidade. Nos últimos dez anos, foram pagas mais de 485 mil
indenizações do seguro obrigatório por este tipo de ocorrência, sendo as
motocicletas as principais responsáveis.
O que é o seguro DPVAT

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