Pelo 9° ano consecutivo, professora em MS acerta tema de redação do Enem: 'Tinham argumentos prontos'
Profissional
diz que alunos chegavam em sala de aula querendo "fórmula mágica",
porém, perceberam que a capacidade argumentativa ocorre somente com muita
dedicação.
Professora de MS com os
alunos poucos dias antes da prova do Enem — Foto: Raquel Siufi/Divulgação
Conteúdo: 'G1'
Se a brincadeira de
"pedir música no Fantástico" estivesse valendo, a professora de
redação Raquel Siufi, de 42 anos, já poderia escolher três. Pelo nono ano
consecutivo, dentro dos 24 que abandonou a formação como advogada para dar
aulas, ela acertou o tema do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Antes de
saber qual seria, nesse domingo (3), em Campo Grande, a profissional conta que
já estava recebendo mensagens de alunos a parabenizando pelo acerto.

Segundo Raquel, que trabalha
com 220 alunos de forma presencial e mais 150 na modalidade online, os alunos
receberam a proposta no dia 17 de setembro: "Democratização da cultura, a
importância do lazer, o acesso à cultura pelas populações mais carentes...na
questão da cultura deve ser abordado o cinema, teatro e inúmeros eventos
culturais".
"Quando chegaram lá
estava muito fácil e as propostas de intervenção, por exemplo, estavam na ponta
da língua. E eu acho que o fato de acertar sempre aumenta muito a minha
responsabilidade e agora pretendo acertar todo ano. Uma coisa leva a outra e
cada ano vou me dedicar mais. Eu sou a minha maior concorrente", avaliou.
Ainda conforme a professora,
os alunos chegam sim querendo uma fórmula, porém, percebem que a capacidade
argumentativa ocorre com muita dedicação. "Há mais de 20 anos eu dou aula
e nunca tive pretensão a acertar o tema, mas, comecei a perceber que a
tranquilidade do aluno está muito relacionada a ter visto aquilo. Redação não é
uma ciência exata, como, por exemplo, matemática. Então, você tem nuances
diferentes, dentro do mesmo tema, alguns recortes. E comecei a perceber que,
todas as vezes que eu acertava o tema, mesmo antes do Enem, em universidades
que tinham vestibulares próprios, os alunos se sentiam mais confortáveis. Antes
trabalhava 3 temas por semana e passei a triplicar essa quantidade, tanto com
textos motivadores com propostas para eles não caírem em pegadinhas",
finalizou.
Professora de MS com os
alunos poucos dias antes da prova do Enem — Foto: Raquel Siufi/Divulgação
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