Ideia surgiu após curso na USP e foi apresentada em dois eventos para buscar investidores.
Conteúdo: 'G1 São Carlos e Araraquara'
Desafiadas em um projeto escolar, seis estudantes do ensino médio da Escola Estadual Professor Sebastião de Oliveira Rocha de São Carlos (SP) criaram um aplicativo para evitar o desperdício da merenda escolar.
Segundo uma das alunas, Julia Ranzula, de 17 anos, a ideia surgiu dentro do Clube de Ciências Juntos Acabaremos com o Desperdício (JADes), que é uma disciplina optativa oferecida na escola.
Para fazer o aplicativo, ela e mais cinco garotas – Ana Beatriz Camargo, Fernanda Menezes, Maria Julia Salvador Porcino, Mariana Franco e Raquel Barbosa –, com a orientação da professora Bárbara Daniela Guedes Rodrigues, usaram os conhecimentos que havia adquirido no curso de programação e robótica da Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos, do qual todas participaram.
“Eu não tinha interesse nessa área, mas a gente conheceu a programação participando do Meninas nas Exatas, que é uma iniciativa da USP, então foi a nossa primeira oportunidade”, contou.
Para esse projeto, o objetivo era claro e prático: organizar o funcionamento da merenda escolar e diminuir a quantidade de alimentos desperdiçados.
O aplicativo
O trabalho das meninas consistiu em desenvolver um aplicativo a fim de informar o cardápio semanal de merenda – com a opção normal e a opção vegetariana – para que os alunos possam escolher se irão comer ou não.
Dessa forma, as merendeiras podem trabalhar com uma relação de estudantes que têm interesse em comer na escola antes mesmo de preparar os alimentos, podendo medir as porções adequadas todos os dias.
“Esse aplicativo seria um cardápio, sendo que os alunos poderiam escolher com antecedência se eles querem comer. Assim, as merendeiras têm mais noção de quanto fazer e do que servir”, explicou Julia.
Outras aplicações
O sistema também tem um espaço aberto para que os estudantes deem sugestões sobre a merenda que é servida.
“Por exemplo, na nossa escola sempre tem salada de ovo, mas nem todo mundo gosta. Com os mesmo ingredientes poderia ser feito, por exemplo, uma omelete. É uma forma de mudar para evitar desperdiçar a comida que sobra sem dar mais gastos”, disse Julia.
Além disso, o programa estimula a escola a oferecer opções vegetarianas para as refeições contemplarem um maior número de alunos.
Incentivo
O projeto ganhou o incentivo da Filius Venture e da Embrapa Instrumentação para fazer uma pitch, ou seja, uma apresentação profissional para que as meninas peçam apoio a possíveis investidores em eventos que reúnem várias empresas, pesquisadores e investidores.
“Todas nós integrantes do clube estamos muito felizes pela nossa iniciativa e de ter dado tão certo, de muitas pessoas terem acreditado no nosso potencial pra gente poder chegar onde a gente está”, disse Julia.
Agora, o grupo procura por investidores que possam viabilizar o aplicativo nas plataformas compatíveis com os sistemas de celular e, também, interessados em replicar a ideia em outros lugares do Brasil.
O trabalho nesse sentido está intenso. Na quinta-feira (5), o grupo se dividiu para levar o projeto a dois eventos de nível nacional e internacional: o Hackathon, em São Paulo, e o Simpósio Nacional de Instrumentação Agropecuária (Siagro), na Embrapa em São Carlos.
Aplicativo disponibiliza cardápio da semana para dar opção de escolha antecipada aos alunos — Foto: Arquivo pessoal
Conteúdo: 'G1 São Carlos e Araraquara'
Desafiadas em um projeto escolar, seis estudantes do ensino médio da Escola Estadual Professor Sebastião de Oliveira Rocha de São Carlos (SP) criaram um aplicativo para evitar o desperdício da merenda escolar.
Segundo uma das alunas, Julia Ranzula, de 17 anos, a ideia surgiu dentro do Clube de Ciências Juntos Acabaremos com o Desperdício (JADes), que é uma disciplina optativa oferecida na escola.
Para fazer o aplicativo, ela e mais cinco garotas – Ana Beatriz Camargo, Fernanda Menezes, Maria Julia Salvador Porcino, Mariana Franco e Raquel Barbosa –, com a orientação da professora Bárbara Daniela Guedes Rodrigues, usaram os conhecimentos que havia adquirido no curso de programação e robótica da Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos, do qual todas participaram.
Estudantes de escola estadual de São Carlos criam aplicativo para evitar desperdício da merenda — Foto: Arquivo pessoal
“Eu não tinha interesse nessa área, mas a gente conheceu a programação participando do Meninas nas Exatas, que é uma iniciativa da USP, então foi a nossa primeira oportunidade”, contou.
Para esse projeto, o objetivo era claro e prático: organizar o funcionamento da merenda escolar e diminuir a quantidade de alimentos desperdiçados.
O aplicativo
O trabalho das meninas consistiu em desenvolver um aplicativo a fim de informar o cardápio semanal de merenda – com a opção normal e a opção vegetariana – para que os alunos possam escolher se irão comer ou não.
Dessa forma, as merendeiras podem trabalhar com uma relação de estudantes que têm interesse em comer na escola antes mesmo de preparar os alimentos, podendo medir as porções adequadas todos os dias.
“Esse aplicativo seria um cardápio, sendo que os alunos poderiam escolher com antecedência se eles querem comer. Assim, as merendeiras têm mais noção de quanto fazer e do que servir”, explicou Julia.
Outras aplicações
O sistema também tem um espaço aberto para que os estudantes deem sugestões sobre a merenda que é servida.
“Por exemplo, na nossa escola sempre tem salada de ovo, mas nem todo mundo gosta. Com os mesmo ingredientes poderia ser feito, por exemplo, uma omelete. É uma forma de mudar para evitar desperdiçar a comida que sobra sem dar mais gastos”, disse Julia.
Além disso, o programa estimula a escola a oferecer opções vegetarianas para as refeições contemplarem um maior número de alunos.
Incentivo
O projeto ganhou o incentivo da Filius Venture e da Embrapa Instrumentação para fazer uma pitch, ou seja, uma apresentação profissional para que as meninas peçam apoio a possíveis investidores em eventos que reúnem várias empresas, pesquisadores e investidores.
“Todas nós integrantes do clube estamos muito felizes pela nossa iniciativa e de ter dado tão certo, de muitas pessoas terem acreditado no nosso potencial pra gente poder chegar onde a gente está”, disse Julia.
Agora, o grupo procura por investidores que possam viabilizar o aplicativo nas plataformas compatíveis com os sistemas de celular e, também, interessados em replicar a ideia em outros lugares do Brasil.
O trabalho nesse sentido está intenso. Na quinta-feira (5), o grupo se dividiu para levar o projeto a dois eventos de nível nacional e internacional: o Hackathon, em São Paulo, e o Simpósio Nacional de Instrumentação Agropecuária (Siagro), na Embrapa em São Carlos.
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