Imagens apontam acúmulo de
água em calhas e caixas d'água destampadas, que podem se tornar criadouros do
mosquito transmissor da Dengue, da Chikungunya e da Febre Amarela.
Telhados de casas são vistoriados com uso de drone em Jaboticabal, SP — Foto: Antônio Luiz/ EPTV
Conteúdo: ‘G1’
Um drone é o novo aliado da
Prefeitura de Jaboticabal (SP) no combate à Dengue. O equipamento está sendo
usado pelas secretarias da Saúde e de Meio Ambiente para identificar criadouros
do mosquito Aedes aegypti, que transmite a doença, nos telhados dos imóveis.
Em 2019, o município
registrou 575 casos de dengue. O secretário da Saúde, João Roberto de Souza,
afirmou que a identificação de caixas d'água sem tapa e de água acumulada em
calhas entupidas têm sido o principal desafio dos agentes. Esses locais se
tornam foco do mosquito.
"Estamos
disponibilizando essa tecnologia para que possamos pegar efetivamente regiões
pontuais e fazermos a manutenção. Segunda as estatísticas, em torno de 80% dos
casos ocorrem no interior das casas. Portanto, a população que deve tomar conta
de suas casas", disse.

"Geralmente, na região
Central, são prédios antigos, altos e de difícil acesso. Para ter acesso,
conseguimos apenas com drone. Agora, deslocamos a equipe com escada, caminhão,
em locais onde foi encontrado foco do mosquito", afirmou.
O aumento da incidência de
chuva e a temperatura elevada preocupam as autoridades porque essa associação
deixa o ambiente propício à reprodução do Aedes aegypti, que também transmite o
vírus da Zika, a Chikungunya e a Febre Amarela.
De acordo com o Ministério
da Saúde, os ovos do mosquito precisam de água limpa e parada para eclodirem, e
podem sobreviver até 450 dias, mesmo que o local onde foram depositados esteja
seco. O período de hibernação é uma forma de o Aedes driblar a estiagem.
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