Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) descobriram que o novo coronavírus pode se manter ativo no organismo de uma pessoa infectada por um longo período. Identificaram também que, ao contrário do que se imaginava, pode ser transmitido mesmo após a segunda semana de infecção. O estudo acompanhou uma paciente que se manteve com resultado positivo do teste RT-PCR – que aponta a presença do vírus no organismo – durante cinco meses. O resultado surpreendeu os próprios pesquisadores. De acordo com Teresinha Marta Castineiras, chefe do Departamento de Doenças Infeccionas da Faculdade de Medicina da UFRJ e coordenadora do Centro de Triagem e Diagnóstico da Covid-19 na universidade, o estudo derrubou a tese de que o novo coronavírus perde a capacidade de transmissão após a segunda semana do contágio. Castineiras explicou que um grupo de pacientes tem sido acompanhado pelos pesquisadores mediante a realização do teste RT-PCR. Mais de 70% deles permaneciam com resultado po...
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