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Mais de 100 pessoas com sintomas gripais buscam por atendimento na Unidade Sentinela em Conchal nesta segunda-feira (31) – O número de atendimentos em apenas um dia equivale a 20% dos pacientes atendidos durante todo o mês de março


A procura por atendimento na Unidade Sentinela, referência para casos suspeitos de Covid-19 em Conchal, explodiu nesta segunda-feira (31), no município.

No mês de março, a Unidade Sentinela realizou 499 atendimentos, sendo 32 consultas apenas no dia 31. Em abril e, também no mesmo período, foram 19 pacientes atendidos.



Hoje, 31 de maio, foram realizadas 107 consultas, segundo informações do departamento de saúde do município. O número de atendimentos em apenas um dia, equivale a mais de 20% dos pacientes atendidos durante todo o mês março.

Dos 107 pacientes que passaram pela triagem na Unidade, 78 deverão ficar em isolamento, sendo acompanhados pelos profissionais da saúde.

Dos pacientes atendidos nesta segunda-feira (31), a maioria confirmou ter participado de alguma festa ou ido a lugares com aglomeração, durante os últimos dias.  



Dos que fizeram exames:

-  16 foram o exame swabs (cotonete), que aguardam pelo resultado.

- 5 pacientes fizeram o teste rápido, sendo que dois deles apresentaram regente positivo.

Os demais pacientes deverão aguardar o período correto para a realização dos exames.



Entre os pacientes que deverão ficar em isolamento por suspeita ou aguardando o resultado dos exames, estão 10 crianças e os demais adultos, entre 20 e 65, sendo a maioria entre 20 e 40 anos de idade.

Em matéria recente do Portal R7, foi apresentado dados da plataforma Info Tracker, atualizada por pesquisadores da USP de São Carlos e da Unesp, mostrando que a velocidade atual de transmissão do coronavírus no estado de São Paulo é semelhante à do início da segunda onda. Na quinta-feira (27), a taxa média era de 1,17, ou seja, cada 100 pessoas infectadas podem contaminar outras 117.



 

Boletim epidemiológico Conchal publicado em 31/05

 


O crescimento na transmissão da covid-19 em SP é semelhante à 2ª onda - Números atuais levaram prefeituras a decretarem lockdown no interior. Na quarta-feira (26), Doria suspendeu a flexibilização

Em 14 de dezembro, era de 1,25. A alta transmissão, na época, levou a um aumento assustador no número de casos no início de 2021, causando colapso no sistema de saúde em muitas regiões do país.

 


Os números atuais estão levando mais prefeituras a decretarem lockdown no interior de São Paulo. Na quarta-feira (26), o governador João Doria (PSDB) decidiu suspender a flexibilização das medidas restritivas que entrariam em vigor no dia 1º. Para o professor da Unesp Wallace Casaca, um dos coordenadores do estudo, a alta na taxa de contágio reflete o aumento nos casos em todo o estado desta vez pela ação de variantes como a P.1. Ele acredita que uma terceira onda já começou e pode ser pior que a de março.

No interior, regiões da faixa norte do estado puxam a taxa média. Em São João da Boa Vista, com 1,67, a mais alta, cada cem contaminados podem transmitir o vírus para 167. No fim de dezembro, a taxa era de 0,97.

 


A prefeita Terezinha de Jesus Pedroza (DEM) anunciou lockdown a partir desta segunda-feira (31). "Apesar das medidas tomadas anteriormente, as festas e aglomerações continuaram acontecendo.

Franca, com o terceiro maior índice, adotou o lockdown quinta. O comércio em geral fecha até o dia 10. Na região, a taxa de transmissão está em 1,56. A cidade registra também o maior crescimento de óbitos, com 49 mortes na última semana, aumento de 8,54%.



Em Araçatuba (taxa de 1,41) e Campinas (1,39), as prefeituras também já reduziram as atividades. Na quinta, o Mário Gatti, principal hospital da rede municipal de Campinas, suspendeu as cirurgias eletivas. "Estamos no meio de uma situação de guerra, com demanda muito grande e sem condições de repor e melhorar o número de funcionários", disse o administrador hospitalar, Sérgio Bisogni.

Desde quarta, a vigilância em saúde monitora pessoas com sintomas gripais para evitar a disseminação de novas cepas, como a variante indiana B.1.617. Outras cidades com alto contágio, segundo o estudo mais recente, são Araraquara (1,35), Barretos (1,33), Piracicaba (1,31) e Marília (1,31).

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