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Criminosos clonam cartão de conchalense e vão às compras – A vítima só descobriu a fraude após ser avisado pelo Banco


O homem de 46 anos de idade, foi vítima do golpe do cartão clonado em Conchal.

A golpe teria acontecido no dia 03/07, porém só foi registrado em boletim de ocorrência no último dia 09/08, segunda-feira.

Segundo registros, a vítima só teria percebido o ocorrido após ser acionado pelo gerente do banco que o telefonou para comunicar que seu cartão havia sido clonado e que desconhecidos teriam feito diversas compras em seu nome.


O valor do prejuízo não foi informado.

O F5 Conchal entrevistou na noite de quarta-feira (11), o advogado Dr. Djalma Gasparotto, ocasião em que abortamos como tema, os mais diversos golpes que são aplicados por criminosos.

Djalma esclareceu que na maioria dos casos a vítima pode conseguir ressarcimento através de ação judicial. Assista a entrevista que foi publicada na página do F5, no Facebook. Clique aqui.

A Polícia Federal também dá dicas para cliente evitar ter cartão clonado

Conforme matéria publicada pelo NE10, a clonagem de cartão de crédito é um crime comum que pode ser evitado seguindo algumas orientações. Alguns criminosos utilizam mecanismos nos terminais de autoatendimento para copiar os dados das vítimas. A Polícia Federal dá dicas para que os clientes não tenham o cartão clonado.

De acordo com a PF, ao tentar fazer qualquer pagamento ou saque com o cartão, o cliente deve puxar a frente do terminal ou a entrada do cartão magnético. Caso o dispositivo esteja clonado ou sobreposto por algum mecanismo, este sairá.


Se a adulteração for constatada ou o cartão da vítima ficar preso no terminal eletrônico, será necessário entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), um funcionário credenciado ou a Polícia Militar (através do 190). Nestes casos, a instituição financeira costuma enviar um funcionário de segurança privada ao local.

É preciso atentar ainda para a possibilidade de os criminosos estarem do lado de fora da agência, por isto a Polícia Federal sugere que o cliente realize saques no horário comercial, quando o movimento de pessoas dentro e fora da agência é maior. Caso seja necessário sacar dinheiro à noite, uma opção é ir acompanhado de um ou mais adultos para ficar fora da cabine, como se estivessem na fila.

Frentes falsas

Segundo a PF, os estelionatários geralmente usam "frentes falsas", caso em que toda a parte frontal do terminal eletrônico é sobreposta ao original para simular a frente de um caixa eletrônico verdadeiro. Os criminosos instalam um notebook por trás do equipamento com um mecanismo interligado ao local do cartão magnético e ao dispositivo do teclado. Um programa simula as principais operações bancárias, mas o cliente nunca consegue finalizar a transação, e sempre aparece uma mensagem de erro.


A polícia alerta que a intenção é copiar os dados do cartão e a senha digitada pela vítima e enviar as informações para a quadrilha pela internet. Em outro tipo de golpe, os criminosos sobrepõem um falso mecanismo de entrada do cartão

magnético, usando fita adesiva dupla face, também com o objetivo de copiar os dados do cartão. Uma microcâmera é instalada perto do teclado para gravar a digitação da senha.


Nos dois casos, o grupo volta ao banco após um tempo para retirar os equipamentos. Em seguida, confeccionam cartões com as trilhas capturadas e fazem saques em dinheiro nas contas das vítimas.

Cuidados com idosos

A PF pede maior atenção com relação aos idosos, que não devem ir a uma agência bancária desacompanhados para receber a aposentadoria, retirar dinheiro, entre outros serviços. A polícia alerta que pela falta de habilidade em manusear os equipamentos, pela dificuldade em memorizar a senha e digitá-la e até de visualizar os dados que aparecem no terminal, eles ficam mais vulneráveis à ação dos criminosos. A orientação é que os idosos se dirijam às agências com adultos de sua confiança.

 

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