Criminosos clonam cartão de conchalense e vão às compras – A vítima só descobriu a fraude após ser avisado pelo Banco
A golpe teria acontecido no dia 03/07, porém só foi
registrado em boletim de ocorrência no último dia 09/08, segunda-feira.
Segundo registros, a vítima só teria percebido o ocorrido
após ser acionado pelo gerente do banco que o telefonou para comunicar que seu
cartão havia sido clonado e que desconhecidos teriam feito diversas compras em
seu nome.
O F5 Conchal entrevistou na noite de quarta-feira (11), o advogado Dr. Djalma Gasparotto, ocasião em que abortamos como tema, os mais
diversos golpes que são aplicados por criminosos.
Djalma esclareceu que na maioria dos casos a vítima pode
conseguir ressarcimento através de ação judicial. Assista a entrevista que foi publicada na página do F5, no Facebook. Clique aqui.
A Polícia
Federal também dá dicas para cliente evitar ter cartão clonado
Conforme matéria publicada pelo NE10, a clonagem de cartão de
crédito é um crime comum que pode ser evitado seguindo algumas orientações.
Alguns criminosos utilizam mecanismos nos terminais de autoatendimento para
copiar os dados das vítimas. A Polícia Federal dá dicas para que os clientes
não tenham o cartão clonado.
De acordo com a PF, ao tentar fazer qualquer pagamento ou
saque com o cartão, o cliente deve puxar a frente do terminal ou a entrada do
cartão magnético. Caso o dispositivo esteja clonado ou sobreposto por algum
mecanismo, este sairá.
É preciso atentar ainda para a possibilidade de os criminosos
estarem do lado de fora da agência, por isto a Polícia Federal sugere que o
cliente realize saques no horário comercial, quando o movimento de pessoas
dentro e fora da agência é maior. Caso seja necessário sacar dinheiro à noite,
uma opção é ir acompanhado de um ou mais adultos para ficar fora da cabine,
como se estivessem na fila.
Frentes
falsas
Segundo a PF, os estelionatários geralmente usam
"frentes falsas", caso em que toda a parte frontal do terminal
eletrônico é sobreposta ao original para simular a frente de um caixa
eletrônico verdadeiro. Os criminosos instalam um notebook por trás do
equipamento com um mecanismo interligado ao local do cartão magnético e ao
dispositivo do teclado. Um programa simula as principais operações bancárias,
mas o cliente nunca consegue finalizar a transação, e sempre aparece uma
mensagem de erro.
magnético, usando fita adesiva dupla face, também com o
objetivo de copiar os dados do cartão. Uma microcâmera é instalada perto do
teclado para gravar a digitação da senha.
Cuidados
com idosos
A PF pede maior atenção com relação aos idosos, que não devem
ir a uma agência bancária desacompanhados para receber a aposentadoria, retirar
dinheiro, entre outros serviços. A polícia alerta que pela falta de habilidade
em manusear os equipamentos, pela dificuldade em memorizar a senha e digitá-la
e até de visualizar os dados que aparecem no terminal, eles ficam mais
vulneráveis à ação dos criminosos. A orientação é que os idosos se dirijam às
agências com adultos de sua confiança.
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