O
Núcleo de Zoonoses de Leme (SP) confirmou nesta quinta-feira (30) a morte de um
homem de 47 anos por febre maculosa, doença transmitida pelo carrapato. Um
segundo óbito é investigado. Este foi o primeiro caso de febre maculosa
confirmado no ano na cidade.
O
último registro com morte aconteceu em 2017. O óbito deste ano foi registrado
no dia 30 de maio. A identidade da vítima, que trabalhava como servente de
pedreiro, não foi divulgada. Um exame feito pelo Instituto Adolfo Lutz
confirmou na terça-feira (21) que a causa da morte foi febre maculosa.
Segundo
o coordenador do Núcleo de Zoonoses de Leme, José Ricardo Mattos Varzone, a
vítima trabalhava na construção do muro de uma marcenaria em uma área de
preservação permanente, às margens do córrego Serelepe, no Jardim do Sol.
O
pedreiro que também trabalhava na obra morreu na segunda-feira (20). O nome e a
idade dele não foram divulgados. O Núcleo de Zoonoses aguarda o resultado do
exame do Instituto Adolfo Lutz. De acordo com Varzone, o local da construção
não tem residências, apenas algumas empresas. “A gente já trabalhou na
orientação dos funcionários dessas empresas, colocamos placas indicativas,
isolamos a área e fizemos uma manutenção de limpeza no entorno porque é uma
área de app”, disse.
Ainda
segundo Varzone a companheira do servente não apresentou sintomas da doença. Já
a esposa do pedreiro teve febre, chegou a passar por atendimento médico e já
recebeu alta. Após a publicação desta reportagem, o Centro de Vigilância
Epidemiológica (CVE) do Estado de São Paulo informou, em nota, que não há
anormalidade epidemiológica em relação a febre maculosa no território paulista.
Em todo o ano de 2021, foram registrados 35 casos e 2 óbitos por febre maculosa
no Estado. Neste ano, até o mês de maio, foi registrado um caso da doença.
O
CVE também destacou, conforme diretriz do SUS, que o trabalho para controle da
doença e a investigação de casos são de reponsabilidade dos municípios.
*Via: Repórter Beto Ribeiro
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