Pesquisa de preços de medicamentos realizada pelo Procon apurou diferença de até 43% entre os medicamentos de referência
O Núcleo de Inteligência e Pesquisas do Procon-SP realizou
uma pesquisa comparativa de preços de medicamentos nos sites de seis drogarias.
A maior diferença encontrada foi de 43,49% no medicamento Citalor
(atorvastatina cálcica) de 10mg, 30 comprimidos, da Pfizer – em um site, o item
foi encontrado por R$ 129,99 e, em outro, por R$ 90,59.
Feito nos dias 11, 12 e 13 de maio, o levantamento pesquisou
e comparou os preços dos medicamentos de referência dos sites da Drogaria São
Paulo, Drogasil, Extrafarma, Droga Raia, Pague Menos e Ultrafarma. Foram
coletados os valores anunciados no dia e horário de acesso ao site, sem
considerar descontos ou frete, e divulgados somente os preços dos medicamentos
encontrados em, pelo menos, três sites.
Do total dos itens comparados, a Drogaria São Paulo e a Pague
Menos foram os locais que apresentaram a maior quantidade de medicamentos com
menor preço.
As variações de preço encontradas no mercado podem ocorrer em
razão dos descontos concedidos pelos estabelecimentos. Esses descontos variam
de acordo com critérios livremente estabelecidos por fornecedor.
Comparação
com pesquisas anteriores
Na comparação de 26 medicamentos comuns às pesquisas
realizadas em 2021 e 2022, constatou-se uma variação positiva de 13,30% no
preço médio. O IPCA (IBGE) do período analisado apresentou variação de 12,48%.
Informações
ao consumidor
Conforme determina a Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA), as farmácias e drogarias não podem cobrar preços acima do permitido
pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). A lista de preços
máximos (PMC) permitidos para a venda de medicamentos é disponibilizada no site
da ANVISA para consulta dos consumidores e é atualizada mensalmente.
Medicamentos controlados, ou seja, os que possuem tarja preta
na sua embalagem, antibióticos e alguns outros definidos pela ANVISA não podem
ser vendidos sem apresentação e retenção da receita médica original. Assim, os
sites podem oferecer o remédio, informar o seu preço, mas não podem fornecê-los
sem a prévia apresentação e devida retenção da receita.
Veja a
pesquisa completa:
https://www.procon.sp.gov.br/wp-content/uploads/2022/05/RTMedicamentos-2022.pdf
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