Pular para o conteúdo principal

Centrais sindicais e empresas não chegam a acordo sobre volta de imposto - Sindicatos reclamam e buscam formas de financiar as atividades das entidades; imposto foi extinto durante a reforma trabalhista


Uma reunião entre centrais sindicais e empresas terminou sem acordo sobre a recriação do imposto sindical. Essa discussão se arrasta há um certo tempo e ganhou força desde o começo do ano, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu o Palácio do Planalto. Quando a reforma trabalhista foi aprovada no Congresso Nacional, deputados e senadores acabaram com o chamado “imposto sindical”, que, na época, equivalia ao pagamento obrigatório de um dia do salário do trabalhador por ano ao sindicato de sua categoria. Desde então, os sindicatos estão reclamando e defendendo que é preciso buscar uma forma de financiar as entidades para que elas continuem negociando reajustes para os trabalhadores.

No momento, fala-se não sobre a recriação do imposto, mas de uma contribuição sobre a negociação coletiva. Esse valor seria, para o trabalhador final, quatro vezes maior do que o que era pago pelo imposto sindical. Com um salário de R$ 3 mil por mês, por exemplo, o trabalhador pagaria R$ 100 ao ano. Hoje, o valor seria de R$ 360, já que a taxa seria 1% do valor do salário anual. A contribuição sindical caiu significativamente desde aprovação da reforma. Em 2017, foram arrecadados R$ 3 bilhões, enquanto que, em 2018, o valor caiu para R$ 411 milhões. Em 2022, a arrecadação registrou a pior marca dos últimos anos, com apenas R$ 53,6 milhões.

*Jovem Pan



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Explosões deram lugar aos cliques: o assalto de quase R$ 1 bilhão que não fez barulho na madrugada do dia 1º, no Brasil

Horários do ônibus circular e telefones úteis Conchal

🌍 Projeto aplicado em Conchal ganha destaque internacional em conferência na Ásia sobre saúde e saneamento

Pedágio entre Conchal e Araras sobe para R$ 9,80; aumento é o maior da região em termos absolutos, com acréscimo de R$ 0,60

Municípios da Baixa Mogiana avançam em projeto conjunto para fortalecer o turismo regional