Governo paulista reforça vigilância e monitoramento da mpox no estado - Objetivo é orientar a sociedade sobre sintomas e tratamento.
Após a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretar, na semana passada, a doença infecciosa mpox, transmitida pelo vírus Monkeypox, como emergência em saúde mundial, o governo de São Paulo passou a monitorar os casos com mais atenção e está elaborando notas informativas sobre a doença, conhecida popularmente como varíola dos macacos.
O objetivo é
orientar a sociedade. Os serviços de saúde de todo o estado já têm
recomendações técnicas divulgadas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) para
o monitoramento e acompanhamento da doença, para ajudar a população
preventivamente.
Segundo a
OMS, com surto epidêmico em cerca de 15 países do continente africano, a versão
atual do vírus que está se espalhando não é a mesma do surto mundial ocorrido
em 2022.
De acordo
com o governo paulista, um plano de contingência foi montado durante a alta de
casos em 2022 e a rede de saúde está preparada para identificação e cuidados em
relação à doença.
“A mpox se
tornou uma nova emergência de saúde pública global devido à cepa 1b, que pode
ter potencial transmissor ainda maior. Mesmo não havendo motivos para alarde em
São Paulo, é fundamental a vigilância e monitoramento, além de seguirmos as
recomendações para que a doença não se propague.
Como
referência para o atendimento de casos da doença, o governo paulista conta com
o Hospital Emílio Ribas, informou a coordenadora de saúde da Coordenadoria de
Controle de Doenças (CCD) da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Regiane de
Paula.
A Mpox é
transmitida pelo vírus Monkeypox, por meio de pessoas, animais ou objetos
contaminados, e tem como principal sintoma erupções cutâneas e lesões na pele.
O diagnóstico é feito em laboratório, pela secreção das lesões ou das crostas,
quando o ferimento já está seco. Entre os sintomas estão linfonodos inchados,
febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.
O tempo de
intervalo entre o contato com o vírus e o início da manifestação da doença é
entre 3 a 16 dias. A partir do desaparecimento das erupções na pele, a pessoa
infectada deixa de transmitir o vírus. As lesões podem ser planas ou com
relevo, com a presença de líquido claro ou amarelado, e tendem a surgir em
qualquer parte do corpo, sobretudo no rosto, pés e na palma das mãos.
Para se
prevenir a recomendação é a de evitar o contato com pessoas infectadas ou com
suspeita da doença, ficar atento para o compartilhamento de objetos pessoais,
como toalhas, lençóis e escovas de dentes, lavar as mãos regularmente e
higienizar adequadamente os itens de uso diário.
A prioridade
é para pessoas com maior risco de evolução para as formas graves da doença, que
são aquelas que tiveram contato próximo com casos confirmados de mpox;
profissionais de saúde que atendem casos suspeitos ou confirmados; homens que
fazem sexo com homens (HSH), especialmente aqueles que têm múltiplos parceiros;
pessoas imunocomprometidas, que têm maior risco de complicações graves.
Segundo a secretaria,
a doença tende a ser leve e geralmente os pacientes se recuperam sem tratamento
específico, apenas com repouso, hidratação oral e medicação para aliviar os
sintomas, como a dor e febre, e assim evitar sequelas.
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