Uma pesquisa com a colaboração de quase 600 cientistas de
todo o mundo comprova os impactos das mudanças climáticas em 2023, no ano mais
quente já registrado. Dados compilados pela Organização Meteorológica Mundial
(OMM) indicam que o planeta enfrentou um aumento significativo nas temperaturas
terrestres e oceânicas, além de uma preocupante elevação do nível dos oceanos e
perda acelerada de gelo nos polos. Esses fenômenos, diretamente relacionados às
mudanças climáticas, têm desencadeado uma série de eventos extremos ao redor do
mundo. Em 2023, as temperaturas médias globais registraram níveis sem
precedentes, em grande parte devido à intensificação do fenômeno El Niño, que
contribuiu para o aquecimento anormal das águas do Pacífico. As temperaturas
oceânicas também alcançaram patamares recordes, afetando ecossistemas marinhos
e agravando o branqueamento de corais e a perda de biodiversidade. A elevação
do nível dos oceanos foi outra marca de 2023. O derretimento das calotas
polares e das geleiras acelerou esse processo, colocando em risco comunidades
costeiras. A perda de gelo nos polos, especialmente na Antártica, pode ter
consequências graves para o equilíbrio climático global.
O que
esperar para 2024
As perspectivas para 2024 indicam um agravamento dos fenômenos
climáticos extremos por causa do aquecimento do
planeta. Espera-se que as
condições secas persistam em várias regiões do Brasil, como o Nordeste e a
Amazônia, aumentando o risco de incêndios florestais e perda de biodiversidade.
No Sul, o padrão climático pode alternar entre secas severas e enchentes
intensas. Se as temperaturas continuarem subindo, as ondas ondas de calor,
tempestades e derretimento de gelo nos polos também vão aumentar. O Ministério
de Meio Ambiente divulgou esse mapa que relaciona a estiagem no pantanal às
mudanças climáticas e mostra como esses eventos estão se tornando mais intensos
num menor espaço de tempo. Antes de 1850, era uma vez a cada 161 anos. Com o
aquecimento atual, 1,2º acima em 2024, isso vai acontecer uma vez a cada 35
anos e se chegarmos a 2º a mais de temperatura: uma vez a cada 18 anos. Os
recordes climáticos de 2023 e as previsões para 2024 reforçam a necessidade
urgente de ações concretas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.
Governos, empresas e sociedade civil precisam intensificar os esforços para
reduzir as emissões de gases de efeito estufa e adotar práticas mais
sustentáveis em todos os setores.
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