As férias escolares trazem mais do que diversão para as
crianças: também podem gerar dúvidas e disputas sobre as despesas extras, como
colônias de férias, viagens ou cursos de verão. Esses custos adicionais nem
sempre estão contemplados no valor fixado da pensão alimentícia, o que exige
diálogo e, em alguns casos, intervenções legais.
“De forma geral, a pensão alimentícia cobre as necessidades
básicas, como alimentação, moradia, saúde e educação. Contudo, despesas que não
são previsíveis, como viagens ou atividades recreativas, podem exigir um acordo
específico entre as partes”, explica o advogado Guilherme Galhardo.
O especialista ressalta que, para incluir essas despesas
extras, é necessário avaliar o que foi estipulado no acordo ou sentença
judicial. “Caso não haja previsão para esses custos, o ideal é que os
responsáveis conversem e cheguem a um consenso. Essa solução evita atritos e
protege o bem-estar da criança”, destaca Galhardo.
Se o diálogo não for suficiente, é possível recorrer à
Justiça para revisar ou complementar a pensão. “O pedido deve ser justificado
com base na necessidade da criança e na possibilidade financeira de quem arca
com a pensão. O Judiciário pode determinar um rateio ou estabelecer novas
condições”, orienta o advogado.
Para evitar conflitos futuros, Galhardo recomenda que os
acordos de pensão contemplem, de forma detalhada, situações como férias
escolares, eventos excepcionais e despesas extras. “O planejamento e a
comunicação são fundamentais para garantir que o direito da criança seja
preservado sem gerar tensões entre os responsáveis”, conclui.
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