Nova mesa diretora da Câmara Municipal de Conchal decide suspender processo licitatório para compra de móveis
Embora a mesa tenha decidido por suspender o processo
licitatório da aquisição dos móveis, a ação do pedido de suspensão poderia ter
sido requerida por qualquer empresário ou cidadão, considerando que o tramite e
publicação da licitação foi feita desrespeitando a lei Federal 8.666/93 que
institui normas para licitações e contratos da Administração Pública.
A obra do enorme e luxuoso "Elefante Branco"
que está sendo construído ao lado da rodoviária, onde funcionará a nova sede do
poder legislativo municipal, foi alvo de denúncia ao Ministério Público em 2018.
Os principais alvos da denúncia feita na época são os
ex-presidentes da Câmara conchalense, Nilton de Praga e Roberson Claudino Pedro
(Robinho), atual presidente da nova mesa diretora.
No dia 03/01/2019 o F5 Conchal recebeu via email, o
comunicado sobre a suspensão a licitação para compra dos móveis para a nova
sede do legislativo. A nota emitida pela Câmara Municipal veio informando o
seguinte:
- COMUNICADO À IMPRENSA –
Em seu primeiro ato após assumir a comando da
Câmara Municipal de Conchal, os membros da Mesa Diretora do biênio 2019/2020
reuniram-se e decidiram SUSPENDER a licitação para compra dos móveis para a
nova sede do legislativo.
A medida tem por
objetivo promover uma revisão nos produtos e nos preços dos moveis que estavam
sendo adquiridos.
Pelo processo de
licitação que estava em andamento desde o ano passado, cada cadeira da plateia
do plenário da Câmara custaria algo em torno de R$ 1.300,00 ( hum mil e trezentos
reais).
Na compra dos
moveis seriam gastos algo em torno de R$ 250.000,00 ( duzentos e cinquenta mil
reais), valor este que foi considerado
muito elevado e, por isso, a nova mesa diretora fará todos os esforços para
reduzi-lo.
Os documentos
relativos ao processo de licitação mencionado estão na
Câmara Municipal à
disposição de quem se interessar.
Diante de tais informações nós do F5 Conchal seguimos a
orientação do comunicado e nos aprofundamos aos fatos. Fomos até a Câmara
Municipal na sexta-feira passada (04) e solicitamos o processo para pesquisar. Fomos
surpreendidos ao sermos informados que a edital que deveria ser retirada pelas
empresas, não estava à disposição do público, porém no mesmo dia, a mesma, foi
enviada via email para a nossa redação, pelo diretor da Câmara, Sr Edison.
Analisamos a Edital e percebemos que os documentos não
possuíam a assinatura do presidente da época, vereador Cid Sampaio,
Ao final desta matéria segue cópia da capa e da ultima pagina de um dos editais de licitação. Os demais documentos estão a disposição de qualquer pessoa que queira conhecer o conteúdo completo. Solicite via WhatsApp F5 (19 - 99153 0445) e encaminharemos á você.
Desconfiados de que a tal licitação não tinha autorização para ser publicada, retornamos á Câmara Municipal nesta segunda-feira (07). Constatamos que de fato não havia assinatura nos documentos, ou melhor, nem mesmo os documentos estão por completo à disposição do público, porém nada comprova se houve permissão ou não para tal publicação de abertura de licitação.
Ao final desta matéria segue cópia da capa e da ultima pagina de um dos editais de licitação. Os demais documentos estão a disposição de qualquer pessoa que queira conhecer o conteúdo completo. Solicite via WhatsApp F5 (19 - 99153 0445) e encaminharemos á você.
Desconfiados de que a tal licitação não tinha autorização para ser publicada, retornamos á Câmara Municipal nesta segunda-feira (07). Constatamos que de fato não havia assinatura nos documentos, ou melhor, nem mesmo os documentos estão por completo à disposição do público, porém nada comprova se houve permissão ou não para tal publicação de abertura de licitação.
A referida abertura de licitação foi publicada no jornal
Estadão, no dia 27/12/2018, quando Cid Sampaio ainda respondia pela
presidência da Casa de Leis.
A divulgação também foi feita no Site da Câmara
Municipal, porém, somente no dia 02/01/2019 (já foi retirada do site), um dia antes de ser emitida a
"Nota de Suspensão" do certame.
Não foi feita nenhuma
publicação no Diário Oficial, como determina a lei Federal 8.666/93 que
institui normas para licitações e contratos da Administração Pública, motivo
esse, mais do que suficiente para o cancelamento da licitação, acaso ela
seguisse tramitando.
Na "Nota" emitida pela nova mesa diretora, eles
justificam o cancelamento da licitação dizendo que a medida tem por objetivo
promover uma revisão nos produtos e nos preços dos móveis que estavam sendo
adquirido, razão plausível.
Não podemos nos esquecer de que essa obra faraônica foi
alvo de denuncia ao Ministério Público no ano passado (2018) e segue sendo
investigada.
NOTA F5 - Por Gean Mendes
Não há nada que justifique a forma que gastam, ao tentam gastar o dinheiro público. Comprar cadeiras de 1.300 reais é exagero, porém, não é de hoje que absurdos sombreiam a construção da nova sede da câmara de vereadores.
Não
é de hoje que são contratados, ou pelo menos, haja a intenção de se contratar,
produtos e serviços com preços completamente fora da realidade em que se encontra
o município de Conchal, que foi abandonado absolutamente destruído e com 32
milhões em dividas para pagar.
Não
é de hoje que ouvimos falar de irregularidades que aconteceram, acontecem, ou
ainda podem vir a acontecer, envolvendo ações dos agentes públicos municipais.
Da
forma e circunstância que essas informações são levadas à sociedade
conchalense, deixa cada vez mais claro, que a preocupação maior dos nossos
políticos, continua sendo a de apontar
os erros, se esquecendo dos próprios, deixando cair no esquecimento da população, sem nada ser feito para apurar e
penalizar os que erraram.
O
que já foi investido, e ainda a de ser, com a construção desse grande
"elefante branco", daria para ter construído uma escola, um novo
posto de saúde, ou até mesmo, investido na segurança publica, com a compra de
equipamentos mais modernos para a Guarda Municipal.
Tudo
acontece, mas acaba ficando por isso
mesmo.
A
mesma mesa diretora que hoje pede pela suspensão da tal licitação (com razão),
tem como presidente o vereador Roberson Claudino Pedro, o mesmo que foi o
primeiro secretário ao lado do ex-presidente, vereador Cid Sampaio, que
supostamente teria autorizado a abertura do processo licitatória sabendo dos
preços que as cadeiras poderia ser adquiridas, pergunto:
O
que fazia o primeiro secretário, que não denunciou isso antes? E os demais
vereadores, aonde estavam?
Cid
Sampaio teve sentado ao seu lado entre os anos de 2017 e 2018, o mesmo que hoje
responde pela presidência da Casa de Leis conchalense, o vereador popularmente conhecido,
Robinho. Vereador este, alvo de diversas denuncias de irregularidades
cometidas.
Enquanto Cid Sampaio foi presidente, três denúncias
chegaram ao conhecimento da casa de leis.
Uma sobre a construção do grande
elefante branco, outra sobre os gastos abusivos com viagens de alguns
vereadores e a mais recente, sobre a contratação de funcionário fantasma durante
a gestão de Robinho em 2015/2016.
Apenas a denuncia de gastos dos vereadores foi investigada pela casa de leis, graças ao pedido feito pelo Ministério Público. Nesse caso os vereadores tiveram que devolver dinheiro, mas ninguém foi penalizado.
A
Casa de Leis conchalense possui hoje onze vereadores, pagos e, muito bem pagos
para fiscalizar a forma que é aplicado o dinheiro do contribuinte.
MAS
COMO ACREDITAR NESSES FISCAIS, SE ELES NÃO SÃO CAPAZES DE FISCALIZAR A ELES
MESMOS?...
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