De acordo com o Corpo de
Bombeiros, toda estrutura do imóvel foi comprometida pelo fogo.
Casarão pegou fogo na madrugada desta sgeunda-feira (26)
em Poços de Caldas (MG — Foto: Celso Heleno Blasi
Um incêndio destruiu um
casarão tombado como patrimônio histórico na Rua Junqueiras, no Centro de Poços
de Caldas (MG). De acordo com o Corpo de Bombeiros, as chamas, que começaram no
início da madrugada desta segunda-feira (26), comprometeram toda a estrutura do
imóvel.
O trabalho para controlar o
fogo durou mais de cinco horas e foram necessários aproximadamente 70 mil
litros de água para o rescaldo. O trânsito no local precisou ser interditado
para o trabalho dos militares.
De acordo com informações
divulgadas pela prefeitura, o casarão foi construído em 1886 para ser uma casa
de veraneio do Conde Eduardo Silva Prates. Em junho de 2016, o imóvel,
conhecido como “Sobrado Conde Prates”, foi tombado como patrimônio histórico
pelo Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Cultural
e Turístico.
Em nota, a Prefeitura de
Poços de Caldas informou que o imóvel é de propriedade particular, tombado pelo
Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Cultural e Turístico de
Poços de Caldas (Comdephact). E que, ao longo dos anos, o órgão, a prefeitura e
os proprietários tentam garantir a integridade do casarão.
Bombeiros e a Perícia Civil
passaram a manhã no casarão fazendo um levantamento fotográfico. O que já se
sabe é que o imóvel foi adquirido recentemente, há menos de 2 anos por um
empresário de Poços de Caldas e a pedido do Ministério Público, ele precisou
fazer algumas intervenções, entre elas o corte da energia elétrica. Como o
prédio não tinha energia, o Corpo de Bombeiros descarta a hipótese de um
curto-circuito.
Há menos de 15 dias o
empresário que adquiriu o prédio apresentou um projeto para construir no local
um hotel no terreno ao lado, mantendo o casarão como restaurante e um ponto de
apoio do hotel. Esse projeto ainda está na prefeitura, mas como se refere um
bem tombado pelo patrimônio histórico, precisa de aprovação.
Segundo a Defesa Civil, toda
a parte interna, inclusive paredes, foram danificadas. Durante a tarde,
engenheiros da Secretaria de Obras, militares do Corpo de Bombeiros e da Defesa
Civil, assim como representantes da empresa proprietária do imóvel vão fazer um
levantamento. A ideia é fazer um relatório para definir quais providências
serão tomadas.
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