A reforma administrativa é a proposta mais urgente em tramitação no Congresso Nacional, a avaliação é do presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz Antônio França. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, nesta quinta-feira, 25, ele defendeu a necessidade do país diminuir os gastos públicos. ” São duas reforma décadas discutidas e nós temos certeza que, agora, as reformas sairão do papel. As duas são mais importantes, mas se tiver que elencar a que sairia primeiro seria a reforma administrativa. Primeiro temos que mexer nos gastos. Costumo dar um exemplo muito simples: uma família não pode viver quando a sua despesa supera o seu salário. E o Brasil não poderá viver se as despesas superarem as receitas de entradas. Notadamente, a reforma administrativa é fundamental para o Brasil. A reforma tributária também é muito importante, não estou tirando o mérito, mas a mais urgente é a administrativa.”
Luiz Antônio França explica como a aprovação das reformas estruturais podem impulsionar o setor imobiliário, assim como outros segmentos do país. Para ele, as propostas terão equilíbrio para o país, o que permite o funcionamento da economia. “A situação fiscal equilibrada trará para o Brasil um nível de inflação controlado e taxas juros baixas, o que permite todos segmentos da economia possam investir. A inflação controlada fará com que a economia volte a crescer de uma maneira sustentável, as pessoas ganhando poder aquisitivo maior e número de 14 milhões de desempregos será reduzido. Teremos um Brasil saindo da pandemia com um força muito grande. O Brasil é uma nação com uma população enorme e tem condições de sair da pandemia, inclusive, à frente de outros países.”
Para que isso aconteça, o presidente da Abrainc pontua a necessidade de maior contato entre a sociedade civil, o Congresso Nacional e o governo federal. Nesse sentido, a associação publicou hoje o Manifesto “O Brasil precisa de mudanças. As mudanças precisam de reformas”. O documento conta com o apoio de mais de 100 entidades empresarias, que representam 45% do PIB brasileiro. A proposta é possibilitar a abertura de diálogo entre as partes. “A sociedade civil brasileira tem que ser participante desse processo, não adianta só você pressionar e criticar, temos que aturar em conjunto com o governo, a Câmara e o Senado, ajudando eles a passar essa reforma. Nosso papel é fundamental, papel de união. Tanto que pelo nosso manifesto deixamos claro que estamos para ajudar”, reforçou, colocando o debate de ideias indispensável para que o “Brasil possa voltar a crescer.”
*Com informações de Jovem Pan.
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