Vídeo - Homem é filmado tirando a roupa para provar que não tinha furtado em rede atacadista Assaí em Limeira
Segundo o registro policial, o homem foi abordado por dois
seguranças que suspeitaram que o cliente havia furtado produtos da loja na
tarde de sexta. O caso ocorreu na rede atacadista Assaí, que fica no Centro da
cidade. Outros clientes filmaram trechos da abordagem e o momento em que
ele tira a roupa. As imagens mostram o homem em um canto da loja, somente de
cueca, muito nervoso. Ele começou a chorar e precisou ser acalmado pelos
próprios funcionários. Assista abaixo.
A investigação do estado será feita pela Comissão Especial –
Discriminação. Representante do supermercado serão ouvidos e, ao fim do
processo administrativo, o estabelecimento poderá receber como penalidade desde
uma multa até a suspensão ou cassação da licença estadual de funcionamento.
“Neste momento, técnicos da Secretaria da Justiça estão em busca de informações
que constam do boletim de ocorrência feito pela Polícia Civil para instruir o
processo administrativo”, diz a nota oficial da pasta.
A esposa do
homem disse, que o marido tinha ido ao supermercado para pesquisar preços
e acabou optando por não comprar nada. Na saída, foi abordado pelos
funcionários do
local, que o
teriam feito tirar parte da roupa para provar que não havia levado produtos sem
pagar.
O advogado
da vítima, Diego Souza, disse que os seguranças chegaram a pedir que ele
tirasse a camisa. “Nesse momento, ele tirou a camiseta e ficou só de calça. Ele
já estava nervoso, chorando, completamente transtornado por conta da situação.
Nesse momento ele tirou a calça, ficou só de cueca. Não pediram para retirar
toda a roupa […] Mas, diante da situação, até para defesa dele, para ele provar
que não estava com nada, porque até o momento que ele tinha tirado a parte de
cima da roupa e ficou com a calça os seguranças ainda desconfiavam dele, nesse
momento ele tirou a roupa”, explicou o defensor.
Já o
segurança da empresa terceirizada foi afastado da operação. A rede disse,
ainda, que não adota e nem orienta abordagens constrangedoras a clientes. A
ocorrência foi registrada na polícia como constrangimento no dia seguinte,
sábado (7), por não haver provas de injúria racial contra os funcionários.
“Eu não
tenho elementos para falar pra você: foi racismo ou foi injúria racial. O que
nós vamos fazer é tomar todas as medidas, todo procedimento cabível que a gente
tem ao nosso alcance para investigar se esse caso está ligado a racismo ou a
injúria racial”, apontou o advogado da vítima.
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