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Finados: “Conchal não consegue dá segurança nem para os vivos, imagina para os mortos? ”, disse filha ao ver que túmulo da mãe foi furtado

 


O cemitério de Conchal recebeu pelo menos 2 mil pessoas no feriado de finados que aconteceu ontem, terça-feira (2). Os números foram estimados pela GCM que, ontem, passou o dia prestando segurança e organizando o trânsito de veículos no local.

Vendedores ambulantes ficaram satisfeitos com o movimento, principalmente os vendedores de flores e velas.

Satisfação para alguns e decepção para outros

Dezenas de famílias que costumam visitar os túmulos de parentes ou amigos, somente no dia de finados ou em data de aniversário do falecimento, ficaram frustrados ao perceberem os furtos que aconteceram no cemitério nos últimos meses em Conchal.

Cristina de 44 anos de idade, mora no município de Campinas e veio à Conchal para visitar a sepultura da mãe neste feriado. Cristina conversou com a nossa reportagem e se demostrou extremamente decepcionada com o que chamou de “Irresponsabilidade” do poder público.


“Fui moradora de Conchal e ainda voto nesta cidade. Moro em Campinas desde 2015, pois aqui não conseguia trabalho. Acompanho tudo que acontece na cidade pela internet, eu leio o F5. Vejo que a prefeitura fez algumas coisas boas pra cidade nos últimos anos, mas por outro lado, muitas coisas foram abandonadas, uma delas é a segurança. Cheguei em Conchal ontem à noite (segunda-feira (1), e a única viatura de polícia que vi, foi a estava na frente do cemitério hoje (2). Foi triste ver o túmulo da minha mãe sem a foto e alças que foram furtadas, mas fazer o que? Por causa da irresponsabilidade da prefeitura que abandonou a segurança da cidade, temos que conviver com isso. Conchal não consegue dá segurança nem para os vivos, imagina para os mortos? ”, disse Cristina.

Assim como Cristina, outras pessoas também tiveram a mesma frustração. Um grupo de WhatsApp foi formado para que possam se comunicar entre eles. Até ontem (3), 16 pessoas já faziam parte do grupo. Segundo Cristina, a intenção é de revezar os cuidados com os túmulos dos parentes. Cristina disse que, o grupo estuda entrar com uma ação na justiça para responsabilizar a prefeitura pelos furtos. “Pagamos pelo lugar onde estão nossos parentes, não foi de graça. O mínimo que a prefeitura poderia fazer é dá o mínimo de segurança”, completou.




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