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Suposto rombo na AMBEV faz ações da empresa despencarem - Associação de cervejarias acusou “sumiço” de R$30 bilhões após estudo nas operações da empresa

A Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil) apontou um rombo de R$ 30 bilhões na Ambev. Com a acusação de má gestão do dinheiro da empresa, a empresa de bebidas afundou na BOVESPA. Perto das 15:30 de ontem (01), as ações da companhia apresentavam queda de 3,88%, sendo vendidas a R$13,13.

A comparação com o recente rombo da Americanas é inevitável, não só pela proximidade temporal. Assim como na varejista, a AMBEV também está sob a influência dos três homens mais ricos do país: Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira.

Em nota, a Ambev se defendeu e afirmou que “as acusações da Cervbrasil não têm qualquer embasamento. Calculamos todos os nossos créditos tributários estritamente com base na lei. Nossas demonstrações financeiras cumprem com todas as regras regulatórias e contábeis, as quais incluem a transparência do contencioso tributário. A Ambev está entre as 5 maiores pagadores de impostos no Brasil.”

Investigação


A suposta dívida da empresa foi identificada através de um estudo da consultoria AC Lacerda, contratada pela CervBrasil, que é formada por representantes de empresas associadas a distribuidoras de cervejas no país.

A Associação acusa a Ambev de inflacionar os preços dos componentes usados na produção de refrigerantes, passíveis de isenção e geração de créditos fiscais na Zona Franca de Manaus. Com esta prática, a empresa estaria acumulando mais créditos tributários do que teria direito, lucrando mais.

Caso Americanas

A Americanas se viu em meio a uma crise que fez com que suas ações despencassem na Bolsa e tivesse que recorrer à ajuda da Justiça. Isso porque, em 11 de janeiro, informou ter encontrado "inconsistências contábeis" de R$ 20 bilhões nos balanços de 2022 e de anos anteriores. O problema ocorreu com uma operação comum no varejo, chamada de "risco sacado".

A varejista entrou em recuperação judicial com dívida de R$ 43 bilhões, após admitir o rombo. Credores acionaram a Justiça para tentar responsabilizar inclusive os acionistas bilionários da empresa.

A Ambev pertence à AB-INBev, maior cervejaria do mundo, em que os acionistas Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira são sócios da 3G Capital, controladora das Americanas.

*Com informações: Band.com 

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