O Ministério
da Saúde liberou a vacinação com a dose de reforço bivalente contra a Covid-19
para toda a população acima de 18 anos. A recomendação, divulgada nesta
segunda-feira, 24, tem por objetivo reforçar a proteção contra a doença e
ampliar a cobertura vacinal em todo país. De acordo com a pasta, cerca de 97
milhões de brasileiros podem procurar as unidades de saúde nesta etapa que faz
parte do “Movimento Nacional pela Vacinação“.
A vacina
bivalente poderá ser aplicada em quem já recebeu, pelo menos, duas doses de
vacinas monovalentes, como a Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer, como esquema
primário ou como dose de reforço. Além disso, a imunização deve respeitar um
intervalo de quatro meses da última dose. A bivalente, que é uma versão
atualizada da vacina usada na campanha de vacinação iniciada em 2021, foi
elaborada com base na variante original do coronavírus (o SARS-CoV-2) e na
variante Ômicron. Assim, a vacina pode imunizar contra mais de uma versão de um
vírus de uma só vez. Para isso, é usada a tecnologia do mRNA com dois códigos
genéticos.
Até a última
quinta-feira, 20, o Brasil registrava mais de 10 milhões de pessoas com
proteção reforçada contra a Covid-19 por meio da vacina bivalente. Das doses
aplicadas, 8,1 milhões foram destinadas a idosos com 60 anos ou mais.
A ministra da
Saúde, Nísia Trindade, pediu para que os brasileiros não deixem de tomar a
vacina. “Quero conclamar a união de todos pelo nosso Movimento Nacional pela
Vacinação. É um movimento do Ministério da Saúde, dos estados, dos municípios e
toda a sociedade civil. A ciência voltou e precisamos retomar a confiança da
população nas vacinas, é uma missão de todos nós”, comentou.
Para a
secretária da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério
da Saúde, Ethel Maciel, aumentar as coberturas vacinais contra a Covid-19 é
prioridade. “A vacinação é fundamental para minimizar a carga e prevenir o
surgimento de complicações decorrentes da doença”, explicou. Segundo o
Ministério da Saúde, o Movimento Nacional pela Vacinação visa “resgatar na
população brasileira a confiança nas vacinas para que o Brasil volte a ser
referência mundial em altas coberturas vacinais. A pasta reforça que as vacinas
são seguras, eficazes e salvam milhares de vidas em todo o mundo”, informou.
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