Aventura sobre Rodas: Conchalenses Desbravam a Transamazônica em Motocicletas - Veja imagens da aventura
Conhecer o Brasil sobre duas rodas é o sonho de muitos
aventureiros, mas para três corajosos conchalenses, esse sonho se tornou uma
realidade emocionante. Davidson Schiavetti, conhecido como Decão, José Fernando
Rossi, apelidado de Fernandão Foguel, e Fernando Andrade decidiram encarar o
desafio de atravessar a famosa e desafiadora Transamazônica de motocicleta.
A ideia de explorar o Brasil dessa forma surgiu há cinco anos
na mente de Decão, e como ele mesmo descreve, o projeto começou a ganhar forma
no papel. "Um sonho de criança.
Depois de ver várias vezes meu pai sair de viagem por dias e dias durante a
minha infância", relembra Decão. No entanto, a motivação para iniciar
essa jornada veio após um acontecimento marcante: sua luta contra a COVID-19 e
a experiência quase mortal que viveu. Foi esse episódio que o impulsionou a dar
o primeiro passo para concretizar o seu desejo.
Aventura após aventura, Decão já havia percorrido, no ano
anterior, 12 estados brasileiros em uma viagem de 23 dias de motocicleta,
explorando as mais famosas praias do nordeste brasileiro. E o espírito
aventureiro não cessou por aí. A partir de novembro de 2022, ele direcionou
suas energias para estudar a rota da mítica Transamazônica, considerada a
rodovia mais perigosa do país e que atravessa alguns dos lugares mais inóspitos
da região amazônica.
"A
dificuldade é o que torna a emoção ainda maior", declara
Decão, com um brilho nos olhos. A Transamazônica, oficialmente denominada
BR-230, é uma rodovia desafiadora que se estende por milhares de quilômetros.
O grupo de aventureiros já enfrentou parte do agreste
nordestino, cruzando os estados do Ceará e Piauí antes de se aventurarem na
Transamazônica. A jornada promete ser repleta de adrenalina, cenários
exuberantes e, é claro, desafios únicos. Eles enfrentarão estradas nem sempre
amigáveis, vão cruzar florestas densas e desfrutar das maravilhas naturais da
região amazônica.
Decão compartilha que a empolgação da aventura cresceu ainda
mais após uma conversa com os outros dois Fernandos do grupo, que também
manifestaram o desejo de participar dessa jornada pela rota da Transamazônica.
A BR-319, conhecida como "rodovia fantasma", é um dos trechos que
pretendem desbravar futuramente, após enfrentarem com bravura a Transamazônica.
Em suas palavras, Decão inspira outros aventureiros a
explorar o Brasil, não apenas para contemplar sua beleza, mas também para se
desafiarem e encontrarem superações pessoais em cada quilômetro percorrido. A
viagem é mais do que uma aventura; é um encontro consigo mesmo e com a vastidão
e diversidade desse país incrível.
A história desses três intrépidos aventureiros de Conchal é
um lembrete inspirador de que os sonhos podem se tornar realidade com coragem,
determinação e paixão por explorar novos horizontes sobre duas rodas. Suas
jornadas certamente ficarão marcadas como uma experiência de vida inesquecível
e inspiradora para todos que têm o espírito aventureiro em seus corações.
Que a viagem de Decão, Fernandão Foguel e Fernando Andrade
pela Transamazônica seja repleta de momentos emocionantes e que suas histórias
inspirem muitos outros a se lançarem em suas próprias aventuras pelo Brasil. O
F5 Conchal estará trazendo todos os momentos vivenciados por esses conchalenses
nesta viagem; fiquem ligados!
Transamazônica
A BR-230 ou Transamazônica é uma rodovia transversal,
considerada a terceira mais longa rodovia do Brasil, com 4 260 km de extensão,
ligando cidade portuária de Cabedelo na Paraíba ao município de Lábrea, no
Amazonas cortando algumas das principais cidades do estado do Pará: Marabá,
Altamira e Itaituba. Na Paraíba representa o principal eixo de circulação de
pessoas e mercadorias entre seus municípios, tendo como referencial o porto de
Cabedelo e as cidades de João Pessoa, Campina Grande, Patos, Pombal, Sousa e
Cajazeiras, os maiores polos econômicos do estado. Percorre o solo paraibano
por 521 km, com boa condição de tráfego até a divisa com o estado do Ceará.
O segmento de 147,6 quilômetros de extensão entre Cabedelo -
onde se encontra o seu marco 0 - e Campina Grande, passando pela Grande João
Pessoa e outros municípios, foi duplicado no governo FHC. É esperado uma
duplicação adicional entre os municípios de Campina Grande e Cajazeiras.
Planejada para integrar melhor o Norte brasileiro com o resto
do país, foi inaugurada em 27 de agosto de 1972 ainda inacabada e faltando
vários trechos a serem asfaltados. Inicialmente projetada para ser uma rodovia
pavimentada com 8 mil quilômetros de comprimento, conectando as regiões Norte e
Nordeste do Brasil com o Peru e o Equador, não sofreu maiores modificações
desde sua inauguração. Depois o projeto foi modificado para 4 977 km até
Benjamin Constant, porém a construção foi interrompida em Lábrea totalizando 4
260 km.
Os trabalhadores ficavam completamente isolados e sem
comunicação por meses. Alguma informação era obtida apenas nas visitas
ocasionais a algumas cidades próximas. O transporte geralmente era feito por
pequenos aviões, que usavam pistas totalmente precárias.
Por não ser pavimentada, o trânsito na Rodovia Transamazônica
é impraticável nas épocas de chuva na região (entre outubro e março). Os
genocídios e desmatamento em áreas próximas à rodovia são um sério problema
ocasionado por sua construção e é muito criticado pelos povos indígenas e
ambientalistas.
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