O cantor sertanejo João Vittor, suspeito da morte da dentista
Bruna Angleri, de 40 anos, teve sua prisão preventiva decretada pela Justiça na
tarde de sexta-feira (06), em Araras (SP).
De acordo com informações divulgadas pelo site Repórter Beto Ribeiro, a Polícia Civil foi até sua casa para cumprir o mandado de prisão e
ele fugiu, conseguiu se evadir. O cantor foi até o Posto 7 na Rodovia Anhaguera
(SP-330), abasteceu o veículo e saiu em fuga.
Em acompanhamento, às 19h48, ele passou pelo pedágio de Leme
(SP), às 20h11, ele passou pelo pedágio de Pirassununga (SP), sentido Ribeirão
Preto (SP), por volta das 21h10, a viatura da área de São Simão (SP), avistou o
veículo Fiat/Doblô passando pelo pedágio.
Foi iniciado acompanhamento, o cantor caiu no canteiro
central no km-296 da Rodovia Anhanguera, e desembarcou do carro e caiu para uma
de mata e cana. Equipes da Polícia continuam as buscas.
Sobre o
crime
A vítima foi encontrada carbonizada no quarto da sua casa, em
um condomínio de alto padrão. De acordo com a polícia, ela foi
violentamente agredida. O ex-namorado dela é o principal suspeito do crime,
mas ele nega envolvimento.
Segundo a família, em agosto, Bruna foi agredida por ele que,
por duas vezes chegou a entrar em sua casa. Em uma das vezes, ele teria
quebrado vários objetos por não aceitar o fim do relacionamento, que durou
alguns meses, e em outra a teria segurado pelo braço, causando uma lesão.
O laudo da Polícia Civil apontou que a dentista foi
severamente agredida no rosto e tinha uma costela fraturada. No dia do velório,
foi pedido o retorno do corpo ao Instituto Médico Legal de Limeira para um novo
exame, para saber se ela morreu mesmo por asfixia ou por causa da fumaça do
incêndio.
As investigações estão sobre segredo de Justiça, mas o
advogado da família, Daniel Saviato, disse que o último registro de Bruna, foi
quando ela passou pela portaria do condomínio, por volta das 22h da véspera do
dia do crime e estacionou o carro na garagem de casa. Ela estaria chorando.
O advogado tem buscado provas para ajudar a acusação. “Faltam
provas periciais e outras que precisam autorização da Justiça para serem
coletadas. Demora um certo tempo para produzir as provas necessárias”, afirmou.
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