Policiais de SP participam de treinamento de segurança do FBI - Especialistas que atuam no serviço secreto dos EUA conduzem o seminário de três dias sobre estratégias para prevenção de crimes
Os policiais civis da Divisão de Crimes Cibernéticos
(DCCiber), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), de São
Paulo, foram convidados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos para
participar de um treinamento para atuar na prevenção de crimes.
O curso, que começou na terça-feira (19), é realizado no
Palácio da Justiça, em Brasília, e terá a duração de três dias. Entre as
temáticas estão a visão geral da prática de crimes em larga escala, com a
apresentação de um estudo de avaliação de ameaças produzido pelo serviço
secreto norte-americano.
Os agentes vão receber orientações para aperfeiçoar a
segurança no ambiente escolar e agir preventivamente em variadas situações de
risco, como ameaças de bombas, por exemplo. Também serão discutidas estratégias
para aperfeiçoar o sistema de recebimento de denúncias e como melhorar a atuação
a partir dessas informações.
As palestras são ministradas por especialistas em segurança
do governo americano, que atuam diretamente no atendimento contra essas
ocorrências e também agem preventivamente para impedir novos crimes. Da
DCCiber, dois policiais civis e dois delegados participam do seminário.
Durante os três dias, os agentes terão acesso a panoramas,
antecedentes comportamentais dos autores, receberão sugestões de pontos de
intervenção precoce, vão analisar o comportamento dos suspeitos, discutir
abordagens que não impacte a sociedade e quais as melhores práticas de
investigações secretas.
O delegado Carlos Afonso Gonçalves da Silva, responsável pela
DCCiber, relatou que as equipes constantemente participam desse tipo de
treinamento com o intuito de melhorar tanto as ações durante a ocorrência,
quanto para encontrar formas de agir preventivamente. “Lá eles vão apresentar
alguns casos para proteção e prevenção de provas digitais em caso de ameaça,
aprimoramento da segurança por meio de um modelo de avaliações de ameaças,
entre outros assuntos”, disse.
Haverá, ainda, a troca de informações e experiências conforme
a realidade de cada região, análise de intervenção policial, processo legal
utilizado durante a ocorrência, entre outras práticas adotadas pela polícia
mundo afora.
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