Promovida pelo Imesc, iniciativa traz exame de DNA gratuito e sem agendamento prévio ao final de todo mês |
Lá, para reconhecimento de paternidade, peritos coletam
material genético por meio do sangue com uma picada na ponta do dedo. Depois
disso, em laboratório, uma equipe de biólogos realiza a análise e encaminha o
resultado ao poder judiciário. O laudo sai em até em 15 dias e é encaminhado ao
Ministério Público, responsável em convocar as partes para dar o resultado, que
pode demorar mais 15 dias, em média.
No mutirão, Luana Angela da Silva levou seu cunhado, Sérgio,
e seu sogro, Edson, para coleta de sangue. A visita ao Imesc se deu para
reconhecer a paternidade de Enzo, 12 anos, cujo pai faleceu meses antes de seu
nascimento. “Para registrar um filho com pai falecido é muita burocracia. É
importante principalmente para o Enzo olhar na certidão de nascimento e ver que
tem o nome do pai, apesar de não conhecer nem ter convivido”, conta.
O próximo mutirão, 11° do ano, do “Encontre o Seu Pai Aqui”
já tem data definida para o dia 28 de novembro. Para mais informações, entre em
contato com a assessoria do Imesc: (11) 99356-1376. A iniciativa é resultado de
um convênio entre o Ministério Público de São Paulo e o Imesc.
Como fazer
o reconhecimento de paternidade
Para participar do mutirão de reconhecimento de paternidade,
as famílias precisam levar documento original com foto, certidão de nascimento
e o suposto pai, caso este encontre-se vivo. No caso de falecimento,
desconhecimento ou não proximidade com o suposto pai, a indicação é para levar
parentes próximos, como irmão e pai, como fez Luana.
Investigação de vínculo genético é uma das frentes de
trabalho do Imesc, autarquia ligada à Secretaria de Justiça e Cidadania, por
meio de exame de DNA. “Esse processo pode ser feito por voluntarismo das
famílias que queiram saber se há vínculo genético entre o suposto pai e a
criança ou adulto”, explica Edílson José da Costa, superintendente do Imesc.
No Brasil, em 2023, mais de 172 mil dos 2,5 milhões de
nascimentos foram registrados sem a presença do pai. Isso representa um aumento
de 5% em relação a 2022. Os dados são da Associação Nacional dos Registradores
de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil). “O trabalho que o Imesc realiza de
investigação de paternidade oportuniza que a família possa reconhecer o pai
daquela criança no seu registro de nascimento, o que traz tranquilidade para o
futuro da criança”, conclui Edílson.
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